Veja quanto custa emitir um passaporte para um pet (Foto: Adobe Stock)
O passaporte para cães e gatos é um documento oficial utilizado para o trânsito nacional e internacional dos animais. Sua principal vantagem está na maior agilidade e segurança sanitária dos pets para viagens e pode ser usado no lugar do atestado de saúde, obrigatório para o deslocamento nacional.
O documento não é obrigatório para viagens internacionais, mas pode ser utilizado em países que o aceitem em substituição ao Certificado Veterinário Internacional (CVI), que é obrigatório e comprova a boa condição sanitária do animal para ingressar no estrangeiro.
O passaporte é emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pode ser obtido nas Unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). Ele é fornecido 30 dias úteis a partir da data do envio da documentação exigida e é válido durante toda a vida do pet. Mas quanto custa adquiri-lo?
Quanto custa emitir um passaporte para o meu pet?
Conforme o governo federal, a emissão do documento para cães e gatos é gratuita. Contudo, para a concessão do passaporte, é obrigatória a instalação de um microchip para a identificação individual do animal. O dispositivo serve para extrair informações como raça, nome, idade, histórico de doenças e até mesmo os dados do tutor do pet.
O valor do procedimento para instalar o microchip varia conforme a clínica e a localidade, mas os preços giram em torno de R$ 150 e R$ 200, afirma o blog da Petz.
O dispositivo é lido para emissão do passaporte, para o embarque do animal para viagens internacionais e para o seu desembarque no território brasileiro. Vale lembrar que os países que requerem identificação nos animais por microchip exigem que seja confirmada a identidade do pet pelo dispositivo em cada novo procedimento, como após a aplicação de vacinas, tratamento parasitário.
Há alguma forma de instalar o microchip gratuitamente?
Sim, é possível instalar o microchip no seu pet por meio do Programa Nacional de Proteção e Manejo Populacional Ético de Cães e Gatos (ProPatinhas), do governo federal. A iniciativa gerida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) busca o controle populacional ético desses animais, estimulando a guarda responsável e o combate ao abandono ou maus-tratos.
Assim, o programa oferece apoio à castração e à implantação dos dispositivos para identificação individual dos animais. Além disso, ainda no âmbito do ProPatinhas, o governo lançou o Sistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos (SinPatinhas), que oferece o registro de cães e gatos de forma gratuita.
Outros gastos para manter no radar
As vacinas atualizadas e o bem-estar de saúde do pet também são fundamentais não somente antes de levá-lo para uma viagem, mas também no dia a dia da casa. Assim, os gastos que o tutor terá com frequência para arcar com a saúde do animal podem variar.
Segundo esta reportagem do E-Investidor, os custos fixos com o pet são mais previsíveis e devem ser incluídos no orçamento mensal como uma despesa recorrente. Veja a média de alguns valores:
Alimentação com ração de boa qualidade: R$ 200,00 (custo mensal);
Banho e tosa em pet shop ou em casa: R$ 100,00 (custo mensal);
Vacinas V8/V10 e antirrábica: R$ 300,00 (custo anual) e R$ 150,00 (custo semestral);
Medicamentos preventivos antipulgas e vermífugo: R$ 50,00 (custo mensal).
Diante dos possíveis gastos que se podem ter com o animal, é fundamental incluir no orçamento tais despesas, assim como a eventual emissão do passaporte para o pet.