Além do dinheiro físico, é essencial ter um fundo de emergência. Imagem: Adobe Stock.
Mesmo com a facilidade dos pagamentos digitais, cartões e transferências por aplicativos, situações inesperadas podem exigir o uso de dinheiro em espécie. Ter uma quantia disponível em casa pode ser útil em momentos em que a tecnologia falha, como quedas de energia, problemas bancários ou emergências naturais.
De acordo com o CNBC, consultores financeiros indicam que manter uma reserva entre R$ 1.500 e R$ 2.500 em espécie pode ser uma escolha equilibrada.
Crystal McKeon, planejadora financeira certificada (CFP) da TSA Wealth Management, afirma que é considerado adequado manter em casa entre US$ 300 e US$ 500.
Esse valor costuma ser suficiente para cobrir despesas básicas por alguns dias, como alimentação, transporte ou medicamentos. Em casos mais graves, valores um pouco maiores podem oferecer maior segurança temporária.
Por que guardar demais pode ser um problema?
Porém, mesmo que seja bom guardar, deixar muito dinheiro em casa, e por muito tempo, pode trazer riscos. Isso porque ele não está protegido por seguros bancários, não rende e está vulnerável a perdas, furtos ou danos. Além disso, ao manter grandes quantias por perto, cresce a chance de usar o dinheiro de forma não planejada, o que pode comprometer sua organização financeira.
Quando temos dinheiro fácil à mão, é comum surgir a vontade de gastar com algo desnecessário. Por isso, o ideal é separar uma quantia específica apenas para imprevistos, evitando que essa reserva se transforme em fonte de gastos por impulso. Guardar o valor em um local seguro e de difícil acesso pode ajudar a evitar tentações.
Além do dinheiro físico, é essencial ter um fundo de emergência em uma conta acessível, como uma poupança ou conta digital com rendimento. O ideal é que essa reserva cubra entre três e seis meses das suas despesas mensais, garantindo tranquilidade em situações como perda de renda ou problemas de saúde.
Ter um pouco de dinheiro em casa, aliado a um bom planejamento financeiro, traz mais estabilidade e confiança para lidar com imprevistos do dia a dia. A chave está no equilíbrio: nem demais, nem de menos, apenas o suficiente para manter a segurança sem comprometer seus recursos.