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Ter um pet em casa requer uma série de responsabilidades financeiras que muitos tutores acabam subestimando. Gastos como ração de qualidade, vacinas e exames devem ser incluídos no orçamento mensal como uma despesa recorrente, de forma a assegurar o bem-estar do animal sem comprometer as contas da casa.
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Segundo especialistas consultados nesta matéria do E-Investidor, é importante que os tutores registrem os principais custos em uma planilha e acrescentem uma margem de segurança.
O percentual de quanto do salário mensal será gasto com despesas de um pet é relativo, pois os custos variam de acordo com o rendimento obtido por cada pessoa, o local onde se compram determinados produtos para o pet e o custo da cidade de residência.
É possível, contudo, calcular uma média do valor de algumas despesas fixas e variáveis que o tutor pode precisar arcar com alguma frequência. As estimativas são de Vanessa Eduardo, professora do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera.
No total, o custo mensal para manter um pet em casa é de R$ 430,00. Já o gasto anual e semestral é de R$ 300,00 e de R$ 150,00, respectivamente. O custo variável, por sua vez, é de R$ 2.500,00.
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Para uma pessoa que ganha o salário mínimo, fixado em R$ 1.518 em 2025, as despesas mensais com um animal de estimação pode consumir cerca de 30% da renda.
Para aqueles com rendimentos maiores, o peso financeiro diminui, porém, ainda requer atenção. A chave está em organizar bem os gastos e verificar se o orçamento permite arcar com essa despesa constante.
“Optar por integrar um cachorro a família exige se planejar financeiramente, tendo em vista que é um custo que se terá mensalmente”, afirma Daiane Alves, educadora financeira da Neon, ao E-Investidor.
Ter uma reserva de emergência, principalmente para os custos variáveis, pode fazer a diferença no orçamento mensal quando há gastos imprevistos. Manter vacinas em dia, uma alimentação balanceada e estimular atividades físicas são outros pontos que podem aliviar o bolso do tutor, uma vez que ajuda, a evitar problemas de saúde no futuro.
“Monte um orçamento mensal com 20% de folga e, se possível, tenha uma reserva de emergência que cubra de três a seis meses dos custos fixos com o animalzinho”, recomenda Valéria Vanessa Eduardo, professora do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera.
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Também é importante ter um consumo consciente, como comprar ração em maior quantidade em atacadistas e pesquisar preços em consultas e exames em diferentes locais.
Assim, organização financeira se mostra fundamental para que a parcela do salário mensal gasta para manter o pet já esteja prevista nos gastos da casa.
Colaborou: Cecília Mayrink.
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