A chamada classe C representa a parcela intermediária da sociedade. Imagem: Adobe Stock.
A classificação econômica da população brasileira costuma ser dividida em faixas de renda, o que ajuda a compreender o consumo, o acesso a serviços e o padrão de vida. De forma simplificada, temos três grandes grupos: as classes de baixa renda, intermediária e alta renda. Cada uma dessas categorias possui parâmetros específicos com base na renda familiar ou na renda per capita do domicílio.
Quando o critério é a renda per capita, ou seja, a renda dividida entre todos os moradores do mesmo domicílio, o limite considerado gira em torno de R$ 880 mensais por pessoa.
No Brasil, atualmente, a classe C é composta por cerca de 31,2% da população. Essa classe costuma ter acesso a crédito, consumo moderado e certa estabilidade financeira.
Conforme a Agência Brasil, em março de 2025, a renda média mensal dos trabalhadores brasileiros chegou a R$ 3.378. Esse é o maior valor registrado em mais de dez anos e representa um aumento significativo frente ao início do ano.
Menor desemprego e mercado aquecido
O cenário de crescimento da renda média está diretamente ligado à redução no índice de desemprego, que caiu para 6,2% em maio, conforme o IBGE. O número de trabalhadores com carteira assinada também cresceu, ultrapassando a marca de 39 milhões de pessoas. Esses dados indicam que mais brasileiros têm acesso a empregos formais e, consequentemente, a uma remuneração mais estável.
Com isso, com maior poder aquisitivo, a classe C movimenta diversos setores do comércio e dos serviços. Essa parcela da população tem ampliado o consumo de produtos como eletrodomésticos, veículos, pacotes turísticos e serviços de educação.