

A possibilidade de adiantar o 13º salário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) desperta o interesse de milhares de aposentados e pensionistas que buscam equilibrar as finanças ou cobrir despesas imprevistas. A liberação antecipada do benefício, no entanto, depende de decisão oficial do governo, o que ainda não foi confirmado para 2025.
Quantos anos é preciso ter para antecipar o INSS 2025?
Nos últimos anos, a antecipação do pagamento foi autorizada em momentos estratégicos, especialmente em períodos de crise econômica ou necessidades específicas da população idosa. Em geral, aposentados a partir dos 60 anos costumam ser contemplados por essas medidas, assim como beneficiários com 61, 62 e 65 anos.
Antecipação por meio de empréstimo: como funciona?
Caso o governo não oficialize a antecipação do 13º em 2025, os segurados do INSS ainda podem recorrer a alternativas como o crédito consignado. Essa modalidade de empréstimo permite que aposentados e pensionistas adiantem valores com taxas reduzidas, utilizando parte do benefício como garantia.
Instituições financeiras, como a Crefisa, disponibilizam essa opção especificamente para aposentados e pensionistas do INSS, permitindo que antecipem parte do benefício sem depender de uma decisão oficial do governo. Veja o passo a passo:
- O aposentado ou pensionista solicita a antecipação junto ao banco;
- A instituição financeira calcula o valor correspondente ao 13º e concede um crédito, descontando juros e taxas;
- Quando o INSS deposita o 13º salário, o valor é automaticamente repassado ao banco como pagamento do crédito contratado.
Por se tratar de um empréstimo, a operação inclui a cobrança de juros, que podem variar conforme a política de cada instituição financeira. Assim, é essencial que o segurado compare as taxas oferecidas por diferentes bancos antes de fechar o contrato.
Como funciona a antecipação do 13º salário do INSS?
Entre 2020 e 2024, a antecipação do abono foi adotada de forma recorrente, com a primeira parcela sendo paga entre abril e maio, seguindo o cronograma regular de depósitos do INSS.
Caso a política seja mantida, a expectativa é que o pagamento volte a ocorrer nesses meses. No entanto, existe a possibilidade de que o governo retorne ao modelo tradicional, em que o 13º é liberado apenas no segundo semestre, geralmente a partir de agosto.
Como funciona a ordem de pagamento?
Independente da decisão sobre a data, a liberação do benefício seguirá a mesma ordem escalonada dos pagamentos mensais do INSS. A prioridade é definida pelo penúltimo dígito do Número do Benefício (NB). Beneficiários cujo penúltimo número do NB é 1 são os primeiros a receber, enquanto aqueles com final 0 são os últimos da fila.
Publicidade
Além disso, o valor do benefício também interfere na ordem de recebimento. Os segurados que recebem um salário mínimo geralmente têm prioridade, com os pagamentos para quem recebe acima do piso previdenciário ocorrendo em seguida. Essa regra vale tanto para a primeira quanto para a segunda parcela do abono.
Possíveis datas para o pagamento do 13º do INSS
Caso o governo decida manter o pagamento para o segundo semestre, o cronograma deve seguir o padrão tradicional:
- Primeira parcela: prevista para agosto, seguindo o calendário mensal do INSS;
- Segunda parcela: programada para novembro, dentro do cronograma usual.
Se a antecipação for mantida, a previsão é a seguinte:
- Primeira parcela: paga em abril, no mesmo período em que foram feitas as liberações nos últimos anos;
- Segunda parcela: repassada em maio, conforme a prática adotada recentemente.
O INSS e o Governo Federal devem anunciar a decisão oficial do 13º salário nos próximos meses. Enquanto isso, os beneficiários podem acompanhar as informações atualizadas nos canais oficiais do órgão e também pelo aplicativo “Meu INSS”, onde os valores a serem recebidos também ficarão disponíveis antes do início dos pagamentos.
Colaborou: Gabrielly Bento.