O Tesouro Direto é um programa de investimento criado em 2002 pelo Tesouro Nacional em parceria com a B3 (Bolsa de Valores do Brasil). O programa visa democratizar o acesso a investimentos de baixo risco, permitindo que as pessoas possam “emprestar” dinheiro ao governo em troca de juros, com a promessa de maior segurança e rentabilidade.
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A grande vantagem desses títulos é que, por estarem diretamente ligados à União, o risco de inadimplência é muito menor do que ao investir em empresas ou bancos. “Emprestar para o governo é bem mais seguro que financiar uma empresa ou um banco na nossa economia”, ressalta Christopher Galvão, analista de Fundos de Investimentos da Nord, em entrevista ao E-Investidor.
O Tesouro Direto oferece opções de investimento que se adequam a diferentes perfis de investidores. Entre os principais, estão: tesouro prefixado (ou seja, com rentabilidade definida previamente), tesouro IPCA (ligado à variação da inflação) e Tesouro Selic (vinculado à taxa básica de juros, a Selic).
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Além desses títulos, o governo disponibilizou o Tesouro Renda+, em janeiro de 2023, para funcionar como um complemento à aposentadoria. Meses depois, foi criado o Tesouro Educa+, que representa uma forma de investimento para o pagamento das mensalidades de uma universidade privada. O Tesouro Direto permite aplicações a partir de R$ 30,00.
Quem pode investir no Tesouro Direto?
De maneira geral, qualquer brasileiro ou residente no Brasil, maior de 18 anos e com CPF regularizado, pode se tornar um investidor no Tesouro Direto, basta possuir uma conta em um banco.
Como investir no Tesouro Direto?
Segundo o E-Investidor, a escolha do investimento pode variar com o perfil do investidor. Pensando nisso, o Tesouro disponibilizou um simulador em seu site para testar qual título funciona melhor para o objetivo e o perfil de cada pessoa.
Com um título em mente, é preciso definir se prefere iniciar a aplicação pelo cadastro simplificado ou pelo fluxo tradicional. Na primeira alternativa, implementada em dezembro de 2022 com o nome de Cad&Pag, o usuário deve entrar no sistema do Tesouro a partir do login Gov.br.
Depois, precisa selecionar o título para investir, enviar as informações pessoais e escolher uma das instituições parceiras – Banco Inter, Órama e Terra Investimentos. Por fim, basta realizar o pagamento do produto, que pode ser feito via Pix, desde que a pessoa seja a titular da chave.
Se a opção do investidor for pelo fluxo tradicional, o usuário deve ter uma conta em uma corretora ou banco habilitado, que será o agente de custódia. As alternativas disponíveis podem ser verificadas nesta página. Com a conta criada, a pessoa precisa entrar em contato diretamente com a instituição financeira para solicitar o cadastro e a senha de acesso ao Tesouro Direto.
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O investidor então vai receber por e-mail uma senha provisória enviada pela B3, que deve ser posteriormente alterada, contendo entre 8 e 16 dígitos, com letras, números e caracteres especiais. Com o acesso à plataforma liberado, o cliente poderá escolher o valor da aplicação e efetuar o pagamento do produto, a partir do dinheiro transferido para o agente de custódia.
Dependendo da política do banco ou da corretora, os investimentos só poderão ser feitos pelo site da própria instituição financeira, mas o acesso à área exclusiva da plataforma do Tesouro Direto sempre ficará disponível para consultas complementares.
Colaborou: Gabrielly Bento.