A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou, por meio de Fato Relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite da última segunda-feira (31), que seu Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (CDPED) discutiu as principais diretrizes do modelo para desestatização da companhia.
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De acordo com o documento, os principais benefícios evidenciados, na primeira fase dos estudos, englobam a adição e antecipação de investimentos para atingir as metas de universalização; e redução de tarifas através da utilização de parte dos recursos gerados na transação.
“Com relação ao modelo escolhido para a desestatização, houve concordância em realizar uma oferta pública de ações e foi aprovado o prosseguimento da próxima fase dos estudos especializados para detalhamento da modelagem escolhida, a qual estará a cargo da Secretaria de Parcerias em Investimentos”, revela um trecho do Fato Relevante.
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Além disso, foi também recomendado que o assunto retorne ao CDPED após a conclusão da próxima fase, para apreciação e deliberação dos próximos encaminhamentos.
Vale citar que, com relação aos investimentos, os dados utilizados pelo IFC tomaram como base os estudos de comprovação da capacidade econômico-financeira da companhia, enviado em dezembro de 2021 para a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo – Arsesp.
“À época, o montante de investimento necessário até 2033 para a universalização dos serviços de saneamento básico, cobertura de 99% da população com água potável e de 90% com coleta e tratamento de esgotos, era de R$ 47,5 bilhões. Este valor atualizado pelo IPCA e já considerando os investimentos realizados até 2022, representa hoje R$ 56 bilhões”, finaliza o comunicado.
Nesta terça-feira (1), as ações da Sabesp (SBSP3) fecharam em queda de 3,87%, com os papéis negociados a R$55,85.
Colaborou: Vitória Tedeschi.
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