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O que a ‘Semana dos Tubarões’ no Discovery pode ensinar sobre investimentos?

Especialista explica como o comportamento do animal e do investidor pode ser comparado

O que a ‘Semana dos Tubarões’ no Discovery pode ensinar sobre investimentos?
Foto: Pixabay

Como em todos os anos, o canal Discovery cria uma programação inteira dedicada aos tubarões como forma de incentivar a preservação dessa espécie – conhecida como ‘Semana dos Tubarões’. Pensando nisso, o que a ‘Semana dos Tubarões’ tem a ensinar para os investidores?

Segundo reportagem da CNBC desta quinta-feira (27), o tema é ótimo para refletir sobre economia para quem investe já que “os investidores têm a tendência de serem arrastados pelo medo ou euforia do passado recente”. De acordo com a reportagem, esse comportamento é denominado como ‘viés de recência’ e geralmente provoca perdas financeiras.

Esse viés impulsiona os investidores a focarem somente em eventos recentes, como uma queda de mercado de ações ou até mesmo o crescimento meteórico do Bitcoin.

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“As pessoas precisam entender que o ‘viés de recência’ é normal e está embutido”, disse Charlie Fitzgerald III, um planejador financeiro certificado com sede em Orlando, Flórida. “É um instinto de sobrevivência.”

É preciso tomar cuidado, pois, ao seguir as emoções momentâneas e de curto prazo, as decisões financeiras de longo prazo podem ser prejudicadas. Isso acontece com frequência quando investidores vendem ações quando estão em pânico. O ‘viés de recência’ é semelhante a um impulso humano comum, mas ilógico.

Os investidores precisam tomar cuidado com atitudes impulsivas, pois tais atitudes podem fazer com que a pessoa compre ações na alta e venda na baixa, o que gera um prejuízo ao investidor.

“O conceito geralmente se resume ao medo da perda ou “medo de perder” – ou FOMO – com base no comportamento do mercado”, explicou Fitzgerald.

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Fitzgerald compara esse impulso a uma picada de abelha. “Se eu for picado por uma abelha uma ou duas vezes, não vou voltar lá novamente”, disse o especialista. “A experiência recente pode sobrepor-se a toda a lógica”, ressaltou.

Os investidores mais vulneráveis a esse tipo de comportamento impulsivo quando estão prestes a passar por uma grande mudança na vida, como por exemplo a aposentadoria, momento em que a inconstância do mercado pode parecer assustadora.

A dica de Fitzgerald para fugir do comportamento impulsivo é ter uma carteira diversificada. “Investidores de longo prazo com uma carteira bem diversificada podem se sentir confiantes em enfrentar uma tempestade em vez de vender quando estão em pânico”, aconselhou.

Colaborou: Tamyres Sbrile.

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