

Você já deve ter ouvido falar em volatilidade ao ler sobre a bolsa de valores ou ao acompanhar os altos e baixos do dólar. Esse é um dos conceitos mais importantes e muitas vezes mal compreendidos do universo dos investimentos.
Mas, afinal, o que é a volatilidade?
A volatilidade representa o quanto e com que frequência o preço de um ativo oscila em um determinado período. Em outras palavras, ela mede o “vai e vem” dos preços no mercado.
Ela indica o grau de risco e de oportunidade de um investimento. Quanto maior a volatilidade, maior a chance de ganhos (ou perdas) rápidos. Já ativos mais estáveis tendem a apresentar menor risco, mas também retornos mais previsíveis.
Oscilações constantes ajudam o mercado a chegar a um valor justo de um ativo. Mercados estáveis demais podem indicar falta de liquidez ou até bolhas silenciosas.
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Sendo assim, a volatilidade funciona como um termômetro do mercado, mostrando quando algo está “esquentando demais” ou esfriando além da conta.
Apesar de muitas vezes estar associada ao risco e à insegurança, a volatilidade também é uma fonte de oportunidades no mercado financeiro. Conforme blog do PagBank, o segredo está em como o investidor reage a ela e, principalmente, em como se prepara para os diferentes cenários que podem surgir.
Como lidar com a volatilidade?
Para tirar proveito da volatilidade e não ser vítima dela, o investidor deve adotar algumas boas práticas. Veja algumas práticas que ajudam a manter o equilíbrio emocional e tomar decisões conscientes mesmo diante de oscilações intensas:
- Tenha um perfil de investidor bem definido: se você tem aversão a risco, prefira ativos mais estáveis; se aceita correr mais riscos, diversifique com ativos mais voláteis;
- Tenha objetivos claros: saber por que está investindo ajuda a escolher ativos compatíveis com seu perfil e seu prazo;
- Monte uma carteira diversificada: distribua seu patrimônio entre diferentes classes de ativos (ações, renda fixa, fundos, imóveis etc.). Isso dilui o risco e reduz o impacto das oscilações de um único ativo;
- Foque no longo prazo: a volatilidade diária tende a ser suavizada ao longo dos anos. Investidores de longo prazo costumam ser menos afetados por ruídos do mercado;
- Evite decisões impulsivas: agir com base no medo ou na euforia é uma armadilha comum. Mantenha a calma, mesmo em momentos de incerteza;
- Acompanhe o mercado e estude sempre: quanto mais conhecimento, mais preparado você estará para aproveitar os ciclos do mercado a seu favor.
A volatilidade não é uma inimiga, mas uma característica essencial do mercado. Ao invés de fugir dela, aprenda a entendê-la e usá-la a seu favor.
Colaborou: Renata Duque.