

Por Daniel Rocha
25/07/2025 | 9:18 Atualização: 25/07/2025 | 17:58

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O dólar hoje fechou sexta-feira (25) com alta de 0,76%, cotado a R$ 5,5619. O desempenho do câmbio ficou suscetível às negociações tarifárias dos Estados Unidos com o Brasil. Segundo informações da Bloomberg, o governo dos Estados Unidos prepara uma nova declaração de emergência como base para as tarifas contra o Brasil, único país com taxa de 50%. A ausência de sinais de diálogo do Brasil com os Estados Unidos para reverter o cenário de tarifas a partir de 1º de agosto – daqui uma semana – pesa sobre o real, junto ao ganho de força da divisa americana globalmente.
Mais cedo, as tensões diplomáticas entre os dois países haviam amenizado após o vice-presidente, Geraldo Alckmin, ter informado que conversou, no último sábado (19), com o secretário de comércio dos EUA, Howard Lutnick, para buscar um acordo sobre as tarifas de 50%, previstas para o dia 1º de agosto sobre os produtos brasileiros.
“Nós conversamos com o governo norte-americano, representando pelo secretário de Comércio. Destacamos o interesse do Brasil na negociação e que o presidente Lula tem orientado negociação para que não haja contaminação política nem ideológica”, disse em coletiva de imprensa na tarde de quinta-feira (24).
Já o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar, afirmou que o governo americano tem interesse nos minerais críticos em solo brasileiro após se reunir com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Mas Alckmin disse que a negociação sobre o tema “é muito longa, mas pode ser explorada e avançada”. Os mercados também ficam concentrados com um possível acordo da Casa Branca com a União Europeia.
Na quinta-feira (24), Trump afirmou que não há pressão para a renúncia de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) durante visita à sede da autoridade monetária. A postura do republicano acalmou os ânimos dos investidores que temiam interferências da Casa Branca na independência do BC americano. Vale lembrar que a ida do presidência ao Fed surgiu em meio às críticas sobre os trabalhos do órgão na condução da política monetária nos EUA.
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Com esse ambiente mais ameno, o dólar à vista encerrou a sessão de sexta-feira (24) com leve queda de 0,06%, a R$ 5,5199.
Com informações do Broadcast
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