O Santander estima que a Tim (TIMS3) deve reportar resultados fracos no quarto trimestre, pois acredita que a empresa provavelmente apresentará uma desaceleração adicional no crescimento da receita de serviços móveis.
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Segundo os analistas Felipe Cheng e César Davanco, a companhia deve apresentar receita líquida consolidada de R$ 6,6 bilhões, crescimento de 4,8% ano contra ano. A desaceleração deve ser impulsionada principalmente pelo segmento móvel, uma vez que o banco espera que a fraca dinâmica do pré-pago observada nos trimestres anteriores se prolongue para o quarto trimestre.
“Esperamos que a TIM reporte um crescimento de 5% na comparação anual, uma desaceleração em relação aos +6,3% do terceiro trimestre e significativamente abaixo dos pares”, dizem os profissionais em relatório. Do lado da rentabilidade, eles projetam um Ebitda ajustado de R$ 3,3 bilhões, implicando um crescimento de 5,4% ano contra ano e uma margem Ebitda de 50,5%.
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Já em termos de lucro líquido, o Santander calcula R$ 931 milhões para o trimestre (+3% na comparação anual). De Capex, a estimativa do banco é de R$ 1,3 bilhão, colocando a empresa no caminho certo para cumprir seu guidance de R$ 4,5 bilhões para o ano, destacam os analistas.
Embora o rendimento de dividendos de 11% da tele para 2025 ofereça algum nível de suporte para as ações, o Santander mantém sua “visão cautelosa” para a TIM inalterada por enquanto, considerando o fraco momento operacional, uma vez que o banco enxerga falta de catalisadores nas ações. Isso poderia justificar uma reavaliação no curto prazo, ressalta a casa. A recomendação para os papéis da companhia é neutra, com preço-alvo de R$ 17, o que representa um potencial de valorização de 16,8% sobre o último fechamento.
