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Os FIDCs MM são fundos que fazem aplicações em títulos de crédito criados a partir de contas a receber de uma determinada entidade. Os do tipo Multicedentes/Multissacados são aqueles que têm como cedentes diversas empresas, de segmentos econômicos variados, além de vários devedores.
Liderando o ranking está a RED Asset, que soma R$ 5,3 bilhões em patrimônio líquido. A casa se destaca pela atuação em fundos de crédito estruturados e pela diversificação de produtos. Em segundo lugar aparece a Multiplike, com R$ 3,1 bilhões, que une a gestão de recursos à estruturação de operações de securitização. E logo atrás está o Athenabanco, com um patrimônio líquido de R$ 2,8 bilhões, conhecido por operações de crédito estruturadas com uso de tecnologia.
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Completam a lista do top 5, o Grupo Sifra e a Invista Crédito e Investimentos. Também figuram no ranking completo a Multiplica, a Ceres Investimento, a Gávea Securitizadora, o Grupo IOX / IOSAN e a Asia Fomento Mercantil.
Com a taxa Selic em patamares elevados e com previsão de alcançar até 14,75% ao ano no fim de 2025, segundo o último Boletim Focus, o mercado de crédito no Brasil tem passado por uma transformação significativa. De um lado, empresas de pequeno e médio porte enfrentam dificuldades para acessar linhas tradicionais de financiamento. Do outro, investidores buscam alternativas que entreguem retornos superiores ao CDI e ofereçam maior diversificação de risco. Nesse contexto, os FIDCs Multicedentes/Multissacados têm ganhado destaque.
De acordo com um especialista em crédito, Fábio Murad, sócio da Ipê Avaliações, esses fundos vêm desempenhando um papel crucial ao oferecer soluções de financiamento mais acessíveis para empresas e oportunidades mais atrativas para investidores. “Ao comparar as taxas de juros, vale a pena observar também a estrutura das operações. Nos bancos, além da diversificação das taxas, muitas vezes existem custos adicionais que não estão presentes nos FIDCs, que se tornam uma solução mais simples e transparente”, diz.
Para os investidores, esses fundos representam uma alternativa estratégica de segurança e rentabilidade, sobretudo quando contam com boa governança e ratings (notas de crédito) elevados. Já para as empresas, os FIDCs representam uma forma ágil e adequada de captação, que pode ser mais vantajosa que o crédito bancário.
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Além de trazer os maiores gestores de FIDCs, o levantamento também considerou as aquisições de recebíveis no mês de março, ou seja, o volume de crédito gerado no mês. Na liderança está o Athenabanco, seguido da Multiplike que se mantém com a medalha de prata com um volume de R$ 1 bilhão, e na terceira posição figura a RED Asset, com a aquisição de R$ 955 milhões.
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