Últimas notícias

Ações do Banco do Brasil saltam após resultado e projeções para o ano

Agência do Banco do Brasil. (Amanda Perobelli/Reuters)

As ações do Banco do Brasil disparavam mais de 5% nesta terça-feira, depois da publicação de resultados do quarto trimestre acima do esperado pelo mercado e da divulgação de metas ambiciosas para este ano.

O banco apurou uma alta de 60,5% no lucro recorrente do quarto trimestre sobre o mesmo período do ano anterior, para 5,9 bilhões de reais, superando média de previsões de analistas compilada pela Refinitiv, de 4,81 bilhões. O desempenho veio principalmente com menores provisões para inadimplência.

O banco estima lucro líquido para 2022 de entre 23 bilhões e 26 bilhões de reais, com expectativa de manter sob controle a qualidade dos ativos e os custos. A receita com tarifas deve crescer em ritmo mais acelerado, apesar da competição ferrenha com fintechs, projeta o Banco do Brasil (BB).

Preencha os campos abaixo para que um especialista da Ágora entre em contato com você e conheça mais de 800 opções de produtos disponíveis.

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão , com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso

Obrigado por se cadastrar! Você receberá um contato!

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Muitos analistas afirmaram em relatórios nesta terça-feira que depois do resultado do quarto trimestre e das projeções para 2022, que mostram expectativa de alta de cerca de 24% no lucro este ano, a ação do banco está barata.

“O valuation está excessivamente descontado, mais ainda quando se considera o ponto médio da estimativa, de 24,5 bilhões de reais”, escreveram analistas do Credit Suisse.

Isso coloca o múltiplo preço/lucro do BB em apenas 3,9 vezes, afirmaram os analistas do Credit Suisse. Enquanto isso, segundo a Refinitiv, os múltiplos dos rivais privados Itaú Unibanco e Bradesco são negociados a 8,7 e 6,9 vezes.

O presidente-executivo do BB, Fausto Ribeiro, afirmou a jornalistas que o banco vai continuar a reduzir a diferença de rentabilidade que o separa dos rivais privados.

Ribeiro disse que o BB vai se concentrar em reprecificar taxas de juros para equiparar com o aumento de custo de captação de recursos, bem com da Selic.