Investidores apostam que os aumentos iminentes na taxa básica de juros nos Estados Unidos irão alimentar os lucros no setor de finanças e torná-lo mais atraente do que o de tecnologia, um dos principais contribuintes para o rali do ano passado.
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Na semana passada, o setor de finanças no S&P 500 saltou 5,4%, nos primeiros cinco dias de pregão de janeiro, seu melhor início de ano desde 2010. Houve ainda um contraste com o índice geral do S&P 500, que recuou.
O KBW Nasdaq Bank Index subiu 10% na semana passada, seu maior ganho porcentual desde novembro de 2020. O Nasdaq Composite, com bastante peso de tecnologia, caiu 4,5% na semana passada, o maior recuo semanal desde março de 2020.
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O salto no setor financeiro da semana passada ocorreu após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sinalizar que pode elevar os juros já em março, antes do que o antecipado até então. Até a segunda-feira, o juro da T-note de 10 anos havia saltado a 1,779%, nas máximas desde janeiro de 2020.
Os bancos conseguiram ainda lucros fortes recentes, graças a grandes ganhos em negociações e ao fechamento de negócios. Mas os juros mais elevados ajudariam o dia a dia de seus negócios, já que eles cobram retornos mais altos, em comparação com o que pagam em seus depósitos, e eles tendem a elevar juros de seus empréstimos antes de aumentá-los sobre os depósitos, também.
Os juros sobre alguns tipos de empréstimos, como hipotecas, tendem a se mover em linha com o retorno da T-note de 10 anos. Os bancos também tendem a elevar juros sobre alguns empréstimos corporativos e de empréstimos imobiliários comerciais quando os retornos dos juros de mais longo prazo sobem.
Investidores esperam agora balanços mais tarde nesta semana, em busca de mais pistas sobre os lucros de baços. JPMorgan, Citigroup e Wells Fargo publicam resultados nesta sexta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.