No caso do Mercado Livre, o banco afirma que o e-commerce continuará sendo uma tendência no Brasil nos próximos anos e que a empresa se destaca nesta vertente.
“Preferimos a exposição ao setor por meio de players horizontais com muito mais liquidez, sendo o Mercado Livre a melhor escolha”, afirmam os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli, Pedro Lima e Luis Mollo.
No varejo de moda, os profissionais notam uma tendência de desaceleração para os players discricionários mais expostos a famílias de maior renda.
Contudo, preveem que as empresas devem apresentar resultados resilientes em 2025, desfrutando de maior poder de precificação e menos dependentes da concessão de crédito. Neste caso, Vivara é vista como a principal opção dentre os pares.
O Grupo Mateus, por sua vez, ganha destaque no varejo de alimentos. O BTG reconhece que a concorrência está acirrada (inclusive de varejistas regionais, saturando alguns mercados), que as margens estão apertadas e que as tendências voláteis da inflação signifiquem que o setor de varejo de alimentos não seja uma opção estrutural tão importante.
Contudo, a empresa se mostra como uma opção mais resiliente, na visão do banco. “O Grupo Mateus combina baixa alavancagem financeira, valuation barato e exposição a uma região (Nordeste e Norte) na qual os varejistas nacionais estão menos presentes”, escrevem.
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Já no caso da SmartFit, o banco acredita que a empresa está “bem posicionada” como player na América Latina, teve melhorias de rentabilidade e está com expansão internacional por meio de franquias. “Apesar de um valuation elevado, vemos excelentes perspectivas de crescimento para os próximos quatro anos”, afirmam.
A recomendação para as ações do varejo Mercado Livre, Grupo Mateus, Smartfit e Vivara é de compra, com preço-alvo de R$ 112, R$ 10, R$ 27 e R$ 32, respectivamente. Os preços-alvo equivale a um potencial de valorização de 23,6%, 59,2%, 45,2% e 57,6%.