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AES Brasil (AESB3) tomba às vésperas da incorporação com Auren (AURE3)

Processo de fusão entre as empresas, anunciado em maio, deve ser concluído no dia 31 de outubro

AES Brasil (AESB3) tomba às vésperas da incorporação com Auren (AURE3)
Auren e AES Brasil concluem fusão. Imagem: Adobe Stock

As ações da AES Brasil (AESB3) figuram entre as principais perdas da Bolsa brasileira nesta segunda-feira (28). Fora do Ibovespa, os papéis da empresa recuam 22,85% cotados a R$ 8,88, depois de oscilarem entre máxima a R$ 11,48 e mínima a R$ 8,85. O movimento ocorre poucos dias antes da incorporação com a Auren (AURE3), cujos ativos avançam 0,10% na sessão.

A AES será oficialmente incorporada pela ARN Holding Energia, que, em seguida, também será absorvida pela Auren, finalizando o processo de fusão entre as empresas. A operação deve ser concluída em 31 de outubro. A partir da data, as ações da AES deixarão de ser negociadas na B3.

Com o processo, os investidores da empresa terão três opções:

  • Receber 9 ações ordinárias e 1 ação preferencial da Auren;
  • Receber 5 ações ordinárias e 5 ações preferenciais da Auren;
  • Receber 10 ações preferenciais da Auren.

As escolhas devem ser realizadas até terça-feira (29). Aos que não se manifestarem dentro do prazo, a Auren irá considerar a opção de 9 ações ordinárias mais 1 ação preferencial como o padrão.

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anúncio da Auren confirmando a compra da AES Brasil foi feito no dia 15 de maio deste ano por meio de fato relevante, com investimento de R$ 7 bilhões. A aprovação da união pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de forma final e definitiva, ocorreu em julho. Já o aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aconteceu em setembro.

Com a compra da AES Brasil, a Auren deve aumentar a sua capacidade instalada em 5,2 gigawatts (GW), totalizando 8,8 GW de energia renovável, e se tornar a maior comercializadora de energia do Brasil. A expansão, no entanto, altera o foco da companhia, de pagamento regular de dividendos para o crescimento da organização. Especialistas ouvidos nesta reportagem explicam como deve ficar a distribuição de proventos da empresa na nova fase.