A Ágora Investimentos e o Bradesco BBI aumentaram o preço-alvo das ações preferenciais da Petrobras (PETR4) de R$ 38 para R$ 48, o que representa um potencial de alta de 17,1% em relação ao último fechamento. A recomendação de compra foi mantida.
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Em relatório divulgado hoje, os analistas Vicente Falanga, do BBI, e Ricardo França, da Ágora, descreveram que a Petrobras ainda é uma das principais opções para o setor de petróleo e gás e que o retorno total esperado ainda é “muito elevado”. “O retorno total da tese de investimento deverá continuar a ser poderoso, e prevemos um rendimento de dividendos de 16% para 2024 e 12% para 2025”, afirmam os analistas.
Para o quarto trimestre de 2023, Ágora e BBI esperam que os resultados da estatal – com divulgação prevista para 7 de março -, sejam “fortes e levem a cerca de US$ 9 bilhões em dividendos (US$ 4 bilhões ordinários e US$ 5 bilhões extraordinários) ou um rendimento de 8% no trimestre”.
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“Os riscos fundamentais a serem observados são: níveis de despesas gerais e administrativas e o apetite por fusões e aquisições. Em nossa opinião, a Petrobras deve manter sua disciplina de capital em relação a fusões e aquisições e seguir seu plano de US$ 11 bilhões nos próximos 5 anos”, dizem Falanga e França. “Incorporamos US$ 5 bilhões em negócios de fusões e aquisições para 2024 e US$ 3 bilhões para 2025, principal razão pela qual nosso rendimento de dividendos cai para 12% para este último.”
Em termos de avaliação, Ágora e BBI afirmam esperar que os investidores continuem focados no rendimento de dividendos, uma vez que observam a Petrobras ainda pagando 16% na média em 2024, ante média de 10% da indústria global.