Ambev (ABEV3) tomba 6% após balanço do 2T25; veja o que fazer com as ações

Para o Citi, os resultados apresentaram números pouco inspiradores, com tendências operacionais abaixo do esperado e performance fraca em bebidas alcoólicas no Brasil.

“No futuro, esperamos que as margens da Cerveja Brasil diminuam devido ao aumento do custo do produto vendido em dinheiro por hectolitro”, afirmam os analistas Renata Cabral e Tiago Harduim do Citi. A dupla já esperava uma reação negativa do mercado.

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Os analistas destacam ainda o volume abaixo do esperado no segmento de Cerveja Brasil, que recuou anualmente 8,9%, superando a queda de 3% esperada pelo Citi, além das margens Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) negativas nas bebidas não alcoólicas. Para o Citi, a queda nos volumes se deu pelo clima mais frio no sul e sudeste do País, sendo julho o pior mês.

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“A Ambev indicou uma perda de participação de mercado de um dígito baixo impulsionada pelo segmento mainstream. Por outro lado, as marcas premium e super premium cresceram em dois dígitos médios, lideradas por Corona, Original e Stella Artois ganhando participação no segmento”, dizem Cabral e Harduim.

Por outro lado, a operação na América Latina do Sul (LAS) e no Canadá foram destaques positivos para o Citi. Nos segmentos, a margem Ebitda teve uma expansão anual de 300 pontos base no custo de aquisição por cliente. Superando seis trimestres de declínio no braço LAS.

As vendas de R$ 20,1 bilhões também ficaram abaixo do esperado pelo banco. Já o Ebitda cresceu 5,9%, por conta, na visão do Citi, de uma gestão eficaz de receitas iniciativas de custo, mesmo assim não atingiu o previsto pelo Citi. O lucro líquido de R$ 2,7 bilhões, para os analistas, foi impulsionado pelo crescimento do Ebitda, que foi compensado por resultados financeiros líquidos mais altas.

O Citi tem recomendação neutra para as ações da Ambev (ABEV3). O preço-alvo é de R$14,5, o que representa um potencial de valorização de 10,30% ante o último fechamento.

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