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Ambipar (AMBP3) afunda 24% e perde R$ 4 bi com risco de recuperação judicial; como fica o investidor?

Medida suspende cobrança de dívida milionária com o Santander e acende alerta máximo para investidores sobre liquidez e governança da empresa

Por Beatriz Rocha

25/09/2025 | 18:00 Atualização: 25/09/2025 | 19:14

As ações da Ambipar (AMBP3) desabaram após pedido de tutela cautelar que suspende dívida de US$ 119 milhões. (Imagem: Adobe Stock)
As ações da Ambipar (AMBP3) desabaram após pedido de tutela cautelar que suspende dívida de US$ 119 milhões. (Imagem: Adobe Stock)

As ações da Ambipar (AMBP3) afundaram 24,24% a R$ 7,50 na Bolsa brasileira nesta quinta-feira (25), após a empresa anunciar que conseguiu uma tutela cautelar na 3.ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Na prática, a medida protege a companhia de exigências de credores por 30 dias, prorrogáveis por mais 30.

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Com o desempenho negativo, o papel registrou a segunda maior queda diária desde a abertura de capital da empresa, atrás apenas do tombo de 27,70% em 13 de agosto de 2024. A reação do mercado fez a companhia perder R$ 4 bilhões em valor de mercado em apenas um dia.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Ambipar explicou que a medida foi necessária diante de uma operação recente com derivativos envolvendo os Green Bonds (títulos de dívida verde emitidos no mercado internacional), que geraram consequências financeiras negativas devido à variação na cotação e na negociação de seus valores mobiliários.

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“O objetivo da medida cautelar é propiciar a continuidade das atividades empresariais do Grupo Ambipar e viabilizar a proteção a seus ativos, enquanto se busca junto aos credores uma alternativa viável para o adequado equacionamento de seus compromissos financeiros”, diz a empresa.

Ainda no comunicado, a companhia ressaltou que continua empenhada em manter conversas positivas com seus credores em busca de um acordo que seja benéfico a todos os seus investidores.

Na prática, trata-se de uma espécie de pré-recuperação judicial, mas é questão de tempo até que a proteção total contra credores seja pedida, como o Estadão mostrou aqui. O grupo tinha uma dívida de US$ 119 milhões contra o Santander, que venceria às 14h desta quinta-feira e que foi suspensa com a cautelar.

Na avaliação de Eduardo Silva, presidente do Instituto Empresa, via de regra, a cautelar é preparatória ao pedido de recuperação.

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“O fato é que o mercado de capitais no Brasil não tem sido gentil com os acionistas minoritários. Não há sequer tempo de recuperação entre um evento danoso e outro. Os incentivos não são positivos”, afirma.

Eduardo Terashima, sócio do NHM Advogados, explica os riscos da recuperação judicial para investidores. Entre eles, estão a saída da ação de índices da Bolsa, o que pode reduzir a liquidez dos papéis, e a diluição da participação dos acionistas – se houver, por exemplo, emissão de novas ações para pagar dívidas.

“Sob a perspectiva do direito societário e do mercado de capitais, os acionistas enfrentam severos riscos patrimoniais, evidenciados pela forte desvalorização das ações e pelo ingresso em leilão especial na B3, como ocorreu hoje”, destaca.

Como fica o investidor da Ambipar?

Quase nenhuma casa do mercado acompanha o papel da empresa. Nomes como Bank of America (BofA), Itaú BBA e XP Investimentos colocaram o ativo sob revisão no ano passado. Entre as poucas instituições que ainda monitoram a ação, está o UBS BB, que viu a recente notícia sobre a tutela cautelar como um “desenvolvimento negativo”, que se soma às outras preocupações em relação à companhia.

Segundo Jonas Carvalho, CEO da Hike Capital, a queda brusca dos papéis na sessão é coerente com o aumento de risco de crédito, somado ao ruído de governança. “Movimentos assim tendem a manter a volatilidade elevada nos próximos dias”, destaca.

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Ele explica que há diferentes catalisadores pendentes que devem ficar no radar dos investidores: a evolução da disputa com credores, os termos da negociação e a percepção sobre a liquidez dos papéis da empresa.

Para quem não tem posição na Ambipar, a recomendação dos analistas é ficar de fora da ação, diante do cenário ainda indefinido.

Por outro lado, para os atuais investidores, a decisão de vender ou não as ações varia conforme o perfil. “Vender agora pode gerar perdas, mas permanecer no papel implica risco de queda adicional, caso a empresa caminhe para a recuperação judicial”, destaca Daniel Nogueira, sales de renda variável da InvestSmartXP.

“Hoje, o case é altamente especulativo e só faz sentido para investidores dispostos a tolerar risco elevado”, acrescenta.

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Carvalho, da Hike Capital, pontua que reduzir a exposição à empresa para um tamanho compatível com o cenário adverso pode ser uma atitude racional. Ele destaca ainda que outra opção é preservar o investimento até que se tenham novos esclarecimentos, como forma de proteger portfólios.

As (muitas) polêmicas da Ambipar

Em 2024, as ações da Ambipar subiram mais de 730%, movimento que surpreendeu os analistas do mercado e que foi atribuído às compras de ações realizadas pelo CEO da empresa, Tércio Borlenghi Junior, e aos fundos associados ao investidor Nelson Tanure.

O aumento da posição na Ambipar gerou, na visão de especialistas, uma movimentação conhecida como short squeeze. Ela ocorre quando investidores com posições vendidas (short) desfazem suas apostas na queda do papel e recompram a ação para zerar a posição, puxando o preço para cima à medida que outros fazem o mesmo.

Em março de 2025, o caso ganhou um novo desdobramento. Uma secretaria técnica da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou que o CEO da Ambipar e os fundos envolvidos realizassem uma OPA por aumento de participação na companhia. Nessa oferta, o comprador se compromete a adquirir um número determinado de ações, conforme condições previstas em edital.

As partes recorreram e o caso foi levado ao Colegiado da CVM, que livrou a empresa da OPA. A decisão, no entanto, foi polêmica, pois ocorreu de forma dividida.

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No final de junho, o então presidente da autarquia, João Pedro Nascimento, e a diretora Marina Copola votaram favoravelmente à realização da OPA, mas entenderam que a obrigatoriedade da oferta deveria recair apenas sobre controlador da empresa, Borlenghi Junior. Na ocasião, o então diretor Otto Lobo pediu vista do processo, o que suspendeu a deliberação.

A análise foi retomada apenas no dia 29 de julho, quando Lobo – agora atuando como presidente interino – e João Accioly votaram contra a exigência de OPA na Ambipar, encerrando a discussão.

Nesta semana, novas polêmicas: na noite de segunda-feira (22), a companhia informou que o então CFO (diretor financeiro), João Daniel Piran de Arruda, deixou o cargo. A vaga será ocupada por Ricardo Rosanova Garcia, atual diretor de Relações com Investidores (RI), que passará a exercer cumulativamente as duas funções.

Arruda havia entrado na Ambipar em agosto de 2024, depois de acumular mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro, cobrindo indústrias de geração de resíduos, energia, saneamento e infraestrutura de empresas no Brasil e no exterior. Antes de atuar na companhia de soluções ambientais, sua última passagem havia sido pelo Bank of America (BofA), onde ficou quase 15 anos.

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Em relatório, o UBS destaca que o executivo era visto como uma força estabilizadora na governança e na comunicação com o mercado, tendo transmitido confiança aos investidores quando foi contratado.

Além de anunciar a mudança na diretoria, a Ambipar também informou a realização da sétima emissão de debêntures, em duas séries, no valor total de até R$ 3 bilhões. Os recursos captados serão utilizados para o pagamento do resgate antecipado de debêntures em circulação e para fortalecer a estrutura de capital da companhia.

“Esperamos que as prioridades de curto prazo da empresa sejam tranquilizar os acionistas institucionais e restaurar a visibilidade de médio prazo. Enquanto isso, mantemos recomendação neutra para as ações”, conclui o UBS, que tem preço-alvo de R$ 12 para Ambipar.

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