O volume financeiro investido pelo brasileiro cresceu 14% em dezembro de 2023 ante igual período do ano anterior e chegou a R$ 5,705 trilhões investidos. Os números são de levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
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O varejo tradicional respondia por R$ 1,961 bilhão desse patrimônio líquido (PL) total; o varejo alta renda, R$ 1,626 bilhão; e o segmento private, R$ 2,117 bilhões.
O crescimento foi puxado pelo cliente do private (alta renda), quando comparada a evolução dos segmentos. O private teve evolução de R$ 526,3 bilhões, alta de 13,8% ante dezembro de 2022. O Varejo tradicional vem logo em seguida, com evolução de R$ 244,7 bilhões, um aumento de 14,3%. Já o varejo de alta renda apresentou evolução anual de R$ 200,7 bilhões, um avanço de 14,1%.
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Considerando a distribuição por ativo no varejo total, incluindo o tradicional e o de alta renda, a renda fixa teve 82% das preferências em dezembro de 2023, ante 81,1% se comparado com dezembro do ano anterior. A renda variável ficou com 9,1% do total aplicado, praticamente estável em relação ao mesmo período do ano anterior. Os ativos híbridos ficaram com 8,9% em dezembro de 2023, ligeira queda ante 9,9% de igual mês de 2022.
No segmento private, 35,4% optaram pela renda fixa em dezembro de 2023, ante 32,5% se comparado com dezembro de 2022. A renda variável aparece logo em seguida, com 31,5%, ante 31% no mesmo mês de 2022. Instrumentos híbridos ficaram com participação de 22,7% em dezembro de 2023, ante 26,3% no mesmo mês de 2022. A previdência teve 10% das aplicações.
Na evolução por tipo de produto, o Certificado de Depósito Bancário (CDB) liderou o volume aplicado até dezembro de 2023, com total de R$ 146,4 bilhões, alta de 22,9%. Em crescimento porcentual, a maior evolução ficou com os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), com 65,8% em dezembro de 2023 ante mesmo mês de 2022. Já no segmento private, a maior evolução ficou com as ações, com volume de R$ 59,9 bilhões. Em termos porcentuais, o Letra de Crédito Imobiliário (LCI) teve evolução de 67,7% no comparativo anual.