- A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta segunda-feira (12) o novo teto máximo de reajuste para planos de saúde
- Nos últimos trimestres, o setor tem sofrido com os preços elevados dos serviços médicos e dos insumos, como produtos e equipamentos
- Para o Itaú BBA, a Hapvida ( HAPV3) deve ser uma empresa beneficiada pela decisão da ANS
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta segunda-feira (12) o novo teto máximo de reajuste para planos de saúde. O aumento, que pode chegar a 9,63%, terá validade de maio de 2023 a abril de 2024, podendo ser cobrado de forma retroativa.
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Segundo o Itaú BBA, a mudança ocorre em linha com o esperado pelo mercado. A taxa anunciada reflete não só a inflação no País, como também o aumento dos custos médicos para o sistema de saúde privado e a frequência dos procedimentos.
Nos últimos trimestres o setor sofreu com os preços elevados dos serviços de saúde e dos insumos, como produtos médicos e equipamentos. De acordo com dados da ANS, o MLR (medical loss ratio) da área de saúde foi de 89% em 2022, ante 85% em 2019. O indicador mede a parcela da receita de prêmios que as seguradoras pagam para financiar as coberturas oferecidas.
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Dessa forma, o aumento nos preços dos planos de saúde individuais e familiares, assim como as negociações mais vigorosas sobre aumentos para planos corporativos e PME (plano microempresarial), podem favorecer o setor a partir do segundo semestre de 2023.
Para o Itaú BBA, a Hapvida ( HAPV3) deve ser uma empresa beneficiada pela decisão da ANS, com o novo teto de 9,63% ajudando a melhorar gradualmente os seus níveis de MLR, já que os planos individuais representam 17% da base da companhia.