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- A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta segunda-feira (12) o teto máximo de reajuste de 9,63% para planos de saúde individuais e familiares regulamentados
- A mudança atinge os contratos de quase 8 milhões de beneficiários
- No caso dos contratos com aniversário em maio, junho e julho, será possível realizar a cobrança retroativa relativa a esses meses
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta segunda-feira (12) o teto máximo de reajuste de 9,63% para planos de saúde individuais e familiares regulamentados. O valor terá validade de maio de 2023 a abril de 2024.
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A mudança atinge os contratos de quase 8 milhões de beneficiários, que representam aproximadamente 16% dos 50,6 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
O reajuste poderá ser aplicado pela operadora no mês de aniversário do contrato, isto é, no mês em que o plano foi iniciado. No caso dos contratos com aniversário em maio, junho e julho, será possível realizar a cobrança retroativa relativa a esses meses.
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Uma pessoa que pagava uma mensalidade de R$ 100, agora poderá ter que desembolsar até R$ 109,63. Caso o plano de saúde tenha aniversário em maio, por exemplo, e ela recebeu os boletos de maio e junho sem o aumento, em julho ela pagará R$ 119,26 (com o retroativo de maio). O mesmo valor será pago em agosto (com o retroativo de junho). Já a partir de setembro ela pagará a mensalidade reajustada (R$ 109,63).
O reajuste definido pela ANS é impactado por fatores como a inflação, o aumento ou queda da frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos, como produtos e equipamentos. Em 2022, a taxa bateu recorde e atingiu 15,5%, o maior valor da série histórica iniciada em 2000.
Alexandre Fioranelli, diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, explica a forte alta em 2022. “O ano de 2021 mostrou a retomada da utilização dos serviços médico-hospitalares e esse movimento cresceu até chegar em 2022, quando passou a ser observada uma frequência de uso do plano de saúde similar ao do período pré-pandemia”, diz.
“Em linhas gerais, quando comparamos 2022 a 2021, notamos o crescimento do número de beneficiários, a elevação dos custos dos insumos e um aumento seguido de estabilização da utilização dos serviços de saúde suplementar”, afirma o diretor da ANS.
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