• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Tempo Real

Veja quais são as cinco armadilhas que o investidor pode cair ao investir em COE

Cinco problemas relacionados aos COEs que podem afetar o patrimônio do investidor

Por Leo Guimarães

17/03/2025 | 20:17 Atualização: 19/03/2025 | 12:59

O COE é considerado um produto complexo, principalmente para o pequeno investidor. Foto: AdobeStock
O COE é considerado um produto complexo, principalmente para o pequeno investidor. Foto: AdobeStock

O Certificado de Operações Estruturadas (COE) voltou ao radar dos investidores depois da briga entre a XP e a casa de análise americana Grizzly Research. Enquanto esse embate segue para a Justiça dos EUA, o brasileiro fica se perguntando sobre os reais riscos do produto financeiro.

Leia mais:
  • O que é COE, ativo que está no centro do relatório sobre a XP feito pela Grizzly Research
  • XP irá à Justiça contra autor de relatório que derrubou ações da empresa na Bolsa
  • Prefixados disparam. Ainda dá para aproveitar o efeito da marcação a mercado?
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Embora o COE seja frequentemente promovido como uma alternativa de investimento que combina características de renda fixa e renda variável, para os especialistas, há muitas desvantagens que podem torná-lo uma opção de investimento pouco atrativa.

Em alguns casos, o COE está levando investidores a procurar seus direitos na Justiça. “As pessoas mais prejudicadas são as que têm mais dinheiro investido. Acreditamos que esse tipo de investidor é mais focado na sua área de atuação e delega toda confiança a um especialista que, muitas vezes, é um mau profissional”, diz o advogado Rafael Mortari.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Ele diz que os principais casos que chegaram à Justiça remetem à pandemia, quando os juros estavam baixos, e muitos desses produtos foram oferecidos com alavancagem, ou empréstimo colateral para fazer comprar o produto, o que teria gerado prejuízos que vão além do patrimônio investido.

Casos como estes, no entanto, são raros e extremos. Mas isso não quer dizer que as armadilhas não existam. Os COEs são complexos, têm baixa liquidez, ausência de garantia do FGC, oferecem potenciais conflitos de interesse e rentabilidade incerta. Veja a seguir como esses cinco  problemas podem afetar o patrimônio do investidor:

O COE é um produto complexo

O COE é considerado  complexo, principalmente para o pequeno investidor, porque é um produto estruturado, que combina ativos de renda fixa com derivativos de diferentes mercados como ações, moedas, índices ou commodities. “Isso exige conhecimento mais aprofundado para entender como funciona”, diz Jeff Patzlaff, planejador financeiro e especialista em investimentos.

Ele comenta que o retorno depende de cenários específicos previstos na estrutura da operação estruturada, o que pode confundir investidores sem experiência. “Em análise de mercado, a própria Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em seu Guia de Orientação sobre COEs, classifica esse produto como investimento de complexidade elevada”, observa Patzlaff.

Para Jonas Carvalho, CEO da Hike capital, a complexidade leva à falta de transparência, tornando desafiador entender exatamente onde e como os recursos estão alocados. “Essa opacidade aumenta o risco de o investidor não estar plenamente ciente dos ativos subjacentes e dos riscos associados”, observa.

Baixa liquidez e resgate limitado

Carvalho observa que uma das principais críticas ao COE é sua baixa liquidez. Geralmente, o capital investido fica preso até a data de vencimento, que pode variar de dois a seis anos. Embora exista a possibilidade de venda no mercado secundário, essa opção é limitada e, frequentemente, implica em perdas significativas.

Publicidade

“Quem quer sair do COE vai ao mercado secundário, mas o único comprador é o próprio banco que te vendeu o produto”, comenta Rafael Mortari, questionando se este tipo de situação poderia ser enquadrada, realmente, como mercado secundário, já que os critérios são definidos de forma “bastante singular” pelo próprio emissor. “Se o investidor quiser sair antes do vencimento, às vezes sai com 50% de deságio do valor investido.”

Risco de crédito sem proteção do FGC

Diferentemente de outros investimentos de renda fixa, os COEs não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Isso significa que, em caso de insolvência da instituição emissora, o investidor pode perder todo o capital investido. “Portanto, a segurança do investimento está diretamente ligada à solidez financeira do emissor, aumentando o risco de crédito”, diz Carvalho.

Remuneração elevada para instituições financeiras

O alto incentivo comercial associado aos COEs pode levar a conflito de interesses, em que o lucro da instituição é priorizado em detrimento dos objetivos financeiros do investidor. A situação pode levar a recomendações que não são a melhor opção para o cliente. “Alguns deles acabam comprando COEs sem entender os riscos reais, apenas pela confiança no gerente e pela promessa de ‘proteção de capital com ganho extra'”, observa Patzlaff.

Rentabilidade incerta e possíveis perdas reais

Embora a maioria dos COEs ofereçam proteção de capital, a garantia não leva em conta a inflação. “Estudos indicam que 9 em 10 COEs apresenta rentabilidade inferior ao a de títulos públicos, que representam um menor risco ao investidor”, diz Carvalho da Hike Capital.

Em outra palavras, se o cenário for desfavorável, o investidor de COE recebe apenas o valor principal de volta, sem rentabilidade e sem correção pela inflação. “O retorno potencial é condicionado a certos eventos ou indicadores de mercado, quando as condições não se concretizam, o investidor não tem a rentabilidade e, na prática, pode sair no prejuízo quando se considera a inflação ou o CDI”, comenta Patzlaff.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
Tudo Sobre
  • baixa liquidez
  • COE
  • conflito de interesses
  • Grizzly Research
  • Renda fixa
  • Renda variável
  • Risco
  • XP
Cotações
31/12/2025 18h12 (delay 15min)
Câmbio
31/12/2025 18h12 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    CDBs do Banco Master: o que acontece com a garantia do FGC se a liquidação for revertida

  • 2

    Bolsa, fundos ou criptos? Veja o ranking dos melhores investimentos em 2025

  • 3

    Onde investir em fundos em 2026: estratégias para um ano com oportunidades reais

  • 4

    Ibovespa resiste perto dos 160 mil pontos no fechamento, apesar da queda de Vale (VALE3) e bancos

  • 5

    Ibovespa hoje toca os 162 mil pontos e fecha em alta de 0,40% com dados de emprego no Brasil e ata do Fed no último pregão de 2025

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: que horas sai o resultado do sorteio especial?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: que horas sai o resultado do sorteio especial?
Imagem principal sobre o Resultado da Quina 6915: SORTEIO SERÁ EM NOVO HORÁRIO
Logo E-Investidor
Resultado da Quina 6915: SORTEIO SERÁ EM NOVO HORÁRIO
Imagem principal sobre o Como será assistência para vítimas de violência doméstica não seguradas pelo INSS?
Logo E-Investidor
Como será assistência para vítimas de violência doméstica não seguradas pelo INSS?
Imagem principal sobre o Saiba quais são as chances de acertar os seis números da Mega da Virada e faturar R$ 1 bilhão
Logo E-Investidor
Saiba quais são as chances de acertar os seis números da Mega da Virada e faturar R$ 1 bilhão
Imagem principal sobre o Quem pode realizar o saque do FGTS ainda em 2025?
Logo E-Investidor
Quem pode realizar o saque do FGTS ainda em 2025?
Imagem principal sobre o Rodízio suspenso em São Paulo: veja até quando é possível dirigir sem multa
Logo E-Investidor
Rodízio suspenso em São Paulo: veja até quando é possível dirigir sem multa
Imagem principal sobre o Violência doméstica: como será a assistência para mulheres seguradas pelo INSS?
Logo E-Investidor
Violência doméstica: como será a assistência para mulheres seguradas pelo INSS?
Imagem principal sobre o INSS: como é feita a organização dos pagamentos
Logo E-Investidor
INSS: como é feita a organização dos pagamentos
Últimas: Tempo Real
Bolsas da Ásia e Pacífico fecham mistas após sinais de recuperação na manufatura chinesa
Tempo Real
Bolsas da Ásia e Pacífico fecham mistas após sinais de recuperação na manufatura chinesa

Mercados asiáticos encerram o ano de forma mista, com atenção a sinais de retomada da indústria chinesa

31/12/2025 | 06h21 | Por Redação
Agenda de quarta-feira (31/12): emprego nos EUA e estoques de petróleo encerram o ano
Tempo Real
Agenda de quarta-feira (31/12): emprego nos EUA e estoques de petróleo encerram o ano

Último pregão de 2025 traz dados de auxílio-desemprego, mercado imobiliário americano e números de energia, em sessão de baixa liquidez

31/12/2025 | 04h30 | Por Isabela Ortiz
Ibovespa acumula forte alta de 34% em 2025 e entra em 2026 sob risco eleitoral
Tempo Real
Ibovespa acumula forte alta de 34% em 2025 e entra em 2026 sob risco eleitoral

Principal índice da Bolsa brasileira realiza lucros na reta final do ano; eleição presidencial é fator preponderante daqui para a frente

30/12/2025 | 18h27 | Por Leo Guimarães
CVM entra em 2026 com três cadeiras vagas e João Accioly na presidência interina
Tempo Real
CVM entra em 2026 com três cadeiras vagas e João Accioly na presidência interina

Autarquia terá apenas dois diretores titulares no início do ano, o que pode desacelerar julgamentos e endurecer decisões do colegiado

30/12/2025 | 16h44 | Por Juliana Garçon

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador