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A revisão decorre do ajuste no modelo de análise do banco, que passa a refletir uma visão mais conservadora para o crescimento da companhia em 2025.
A instituição destaca a queda mensal de 15% do papel, que, na visão do Citi, foi causada por fatores macroeconômicos, por uma mensagem mais cautelosa da administração sobre o crescimento orgânico no curto prazo e pelas expectativas de desinflação dos alimentos. Por outro lado, o analista João Pedro Soares pondera que as vendas em mesmas lojas (SSS) e o formato cash and carry (modelo de negócio de atacado em que o cliente compra diretamente do estabelecimento) já estão desacoplados da inflação dos alimentos.
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Soares também revisou para baixo a estimativa de crescimento, indo de 9% para 7,6% em 2025, e de 8,7% para 8,2% em 2026. A estimativa de lucros para 2025 também foi reduzida de R$ 80 bilhões para R$ 79,4 bilhões; para 2026, a perspectiva de R$ 87,4 bilhões recuou para R$ 85,9 bilhões. Mas, o Citi acredita que essa desaceleração esteja sendo desconsiderada.
“A avaliação não reflete mais o foco renovado na desalavancagem com quase contratada expansão de margem. Através disso, acreditamos que o Assaí pode desbloquear uma taxa de crescimento anual composta de lucros de 20% entre 2026 e 2029; portanto, uma assimetria favorável”, diz o analista.
O Citi projeta expansão de margem mesmo com crescimento moderado, sobretudo graças às unidades convertidas que ainda estão em fase de maturação. Essas 17 lojas, da chamada Onda 2, operam hoje com margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 3%, ante os 6% das unidades da Onda 1. Além disso, Soares espera que a disciplina de capital sustente o aumento do fluxo de caixa do Assaí (ASAI3).
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