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Vacina da AstraZeneca pode ser 90% eficaz contra covid-19, mostra teste

  • A vacina, desenvolvida pela Universidade de Oxford, foi 90% eficaz na prevenção da covid-19 quando administrada em meia dose e, pelo menos um mês depois, uma dose integral, de acordo com dados do estudo clínico em estágio avançado realizado no Reino Unido e no Brasil

(Reuters) – A farmacêutica britânica AstraZeneca anunciou nesta segunda-feira que sua potencial vacina contra o novo coronavírus pode ser em torno de 90% eficaz sem nenhum efeito colateral grave, dando ao mundo mais uma ferramenta importante no combate à pandemia de covid-19.

A vacina, desenvolvida pela Universidade de Oxford, foi 90% eficaz na prevenção da covid-19 quando administrada em meia dose e, pelo menos um mês depois, uma dose integral, de acordo com dados do estudo clínico em estágio avançado realizado no Reino Unido e no Brasil.

Nenhum efeito grave de segurança relacionado à vacina foi confirmado e ela foi bem tolerada em todos os regimes de doses, de acordo com os dados.

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“A eficácia e segurança dessa vacina confirmam que ela será altamente efetiva contra a Covid-19 e terá um impacto imediato nesta emergência de saúde pública”, disse Pascal Soriet, presidente-executivo da AstraZeneca em comunicado.

A farmacêutica terá 200 milhões de doses da vacina até o final deste ano, com 700 milhões de doses prontas globalmente até o final do primeiro trimestre de 2021, disse a executiva de operações da empresa Pam Cheng nesta segunda.

A eficácia da vacina dependeu da dosagem, e caiu para 62% quando aplicada em duas doses integrais em vez de meia dose na primeira inoculação. Mas os cientistas alertaram contra ver este fato como indicação de que ela é menos útil do que as vacinas da Pfizer e da Moderna, que evitaram 95% dos casos, de acordo com dados preliminares dos testes em estágio avançado.

“Acho que é uma verdadeira tolice começar a tentar separar essas três (Pfizer/Moderna/Astra) com base em trechos de comunicados à imprensa sobre dados da Fase 3 (dos testes clínicos)”, disse Danny Altmann, professor de imunologia do Imperial College de Londres.

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