A Capital Economics avalia que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) manteve uma tendência restritiva na última reunião de política monetária, segundo ata divulgada nesta terça-feira (21), mas a “impressão esmagadora é que os dirigentes pensavam que as taxas tinham atingido o pico”. Assim, caso o crescimento econômico siga desacelerando e a inflação siga moderando, é possível que o primeiro corte de juros pelo Fed ocorra antes de maio, data precificada atualmente pelo mercado.
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Apesar de os dirigentes terem reforçado que necessitam de mais dados para comprovar a desaceleração da inflação, a consultoria britânica destaca que as últimas leituras do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e do relatório de empregos (payroll), divulgados após a reunião, mostraram desaceleração da inflação e do emprego.
“Além disso, embora as autoridades ainda estivessem preocupadas, há algumas semanas, com a possibilidade de o conflito no Médio Oriente poder fazer subir acentuadamente os preços da energia, aconteceu o contrário, com os preços do petróleo bruto atingindo mínimas de quatro meses”, destaca a análise.
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