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- As reduções do balanço patrimonial, que as autoridades dizem poder começar já em maio, foram debatidas na reunião de março do Fed
Autoridades do banco central dos Estados Unidos divulgarão, nesta quarta-feira, mais detalhes sobre a evolução do plano de três anos para cortar vários trilhões de dólares do estoque de ativos adquiridos pelo Federal Reserve para estabilizar os mercados financeiros durante a pandemia de coronavírus, seu próximo passo na trajetória para restringir o crédito e reduzir a inflação.
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As reduções do balanço patrimonial, que as autoridades dizem poder começar já em maio, foram debatidas na reunião de março do Fed, e a ata desse encontro, a ser divulgada às 15h (de Brasília), pode indicar com que rapidez e até que ponto os formuladores de política monetária agirão para se livrar dos 4,6 trilhões de dólares em Treasuries e títulos lastreados em hipotecas acumulados desde março de 2020.
O banco central “continuará apertando a política monetária metodicamente por meio de uma série de elevações na taxa de juros e começando a reduzir o balanço em ritmo acelerado já em nossa reunião de maio”, disse a diretora e indicada a vice-chair do Fed, Lael Brainard, na terça-feira.
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Referindo-se ao período de 2017 a 2019, quando o banco central levou um ano para atingir um ritmo de 50 bilhões de dólares em reduções mensais, Brainard afirmou: “Espero que o balanço patrimonial encolha consideravelmente mais rápido” desta vez.
No mês passado, o Fed elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, a primeira de uma série de altas esperada para este ano e o próximo.
Diminuir a carteira do Fed alimenta ainda mais a pressão sobre os mercados de crédito ao baixar a demanda pelos ativos que o banco central detém, o que aumenta a pressão sobre a taxa de juros.
Embora as estimativas do impacto variem, o chair do Fed, Jerome Powell, disse após a reunião de março que as reduções podem ter o mesmo efeito que uma alta adicional de 0,25 ponto na taxa de curto prazo que o banco central usa como sua principal ferramenta.
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