O que este conteúdo fez por você?
- O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), teve queda de 1,59% em março na comparação com o mês anterior
(Reuters) – A economia brasileira contraiu em março pela primeira vez em quase um ano diante da intensificação da pandemia de Covid-19 e das medidas de isolamento, mas ainda assim terminou o primeiro trimestre com crescimento graças ao desempenho positivo no início de 2021.
Leia também
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), teve queda de 1,59% em março na comparação com o mês anterior, de acordo com dado dessazonalizado divulgado pelo BC nesta quinta-feira.
O resultado do mês em que o país se tornou o epicentro da pandemia de coronavírus interrompe 10 meses de avanços do índice e é o mais fraco desde a queda de 9,8% em abril de 2020, ápice das medidas de contenção da Covid-19 no ano passado.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O dado de março, entretanto, foi melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de queda de 3,75%,.
Com os resultados positivos de janeiro e fevereiro, o IBC-Br encerrou o primeiro trimestre com crescimento de 2,3% sobre os últimos três meses de 2020, depois de ter expandindo 3,17% no quarto trimestre do ano passado
A crise sanitária no Brasil, com sistemas de saúde muito sobrecarregados, agravou-se no final de fevereiro e levou várias localidades a intensificarem as medidas de isolamento, voltando a fechar comércios não essenciais e restringindo ainda mais a mobilidade.
Na comparação com março de 2020, o IBC-Br registrou avanço de 6,26% e, no acumulado em 12 meses, teve perda de 3,37%, segundo números observados.
Publicidade