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Após aquisição de empresa, Auren (AURE3) pode se tornar maior distribuidora do País; entenda

A aquisição da Esfera Energia acontece pouco mais de duas semanas após a aquisição da AES Brasil

Após aquisição de empresa, Auren (AURE3) pode se tornar maior distribuidora do País; entenda
Auren Energia (AURE3) - (Foto: Freepik)

A Auren (AURE3) chegou a um acordo para comprar 100% da Esfera Energia, em mais um passo para se colocar na dianteira entre as comercializadoras de energia, após a aquisição da AES Brasil (AESB3) e de fechar uma parceria com a Vivo para a venda de eletricidade a consumidores de menor porte. A operação, anunciada na terça-feira (4), agrega ao grupo o acesso a novos produtos e serviços, o que deve potencializar a atuação da empresa junto a clientes de médio e grande porte. Os valores da negociação não foram divulgados.

Mario Bertoncini, vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Auren, e Braz Justi, diretor-presidente da Esfera Energia.

Com essa aquisição, a empresa reforça a posição como a maior comercializadora de energia e avança na comercialização varejista e em segmentos nos quais sua atuação hoje é menos relevante, como serviços adicionados. “Queremos destaque em outros segmentos também, e a Esfera vem para nos ajudar a avançar nesse ecossistema”, disse ao Broadcast Energia o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Auren, Mario Bertoncini.

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O executivo destacou ainda que a comercializadora trará para o grupo um conjunto de atributos complementares, como inteligência de gestão, que podem acelerar o crescimento no segmento varejista, no qual se concentram consumidores de menor porte. Segundo ele, a Esfera tem um perfil complementar tanto para a Auren quanto para a AES Brasil, adquirida há cerca duas semanas. Bertoncini aponta, ainda, que a comercializadora é destaque na gestão de energia para clientes, principalmente de grandes contas, com o viés de margem e mitigação de riscos. “O mercado de energia está se desenvolvendo de forma mais veloz, o pós-venda de qualidade para o cliente passou a ser relevante, e a Esfera tem.”

Após a aquisição, a Esfera permanecerá com estrutura de gestão separada da Auren e manterá tanto a marca, como os atuais sócios à frente do negócio. Braz Justi, por exemplo, permanecerá na presidência da empresa. Ainda assim, a operação deve gerar sinergias em ambas as empresas, que poderão se beneficiar de investimentos em sistemas comuns e na troca de experiências. “A gente tem discutido muito sobre futuro, temos o esboço de um plano estratégico, seja em sistemas ou em outras frentes”, disse ele.

Justi comentou, também, que a empresa comercializa aproximadamente 300 megawatts médios (MWmed) de energia por mês e tem aproximadamente 1.600 contratos com consumidores no mercado livre. “A grande força está na comercialização varejista e sem serviços.”

A aquisição da Esfera Energia acontece pouco mais de duas semanas após a aquisição da AES Brasil, mas de acordo com Bertoncini, não terá impacto significativo na alavancagem da Auren. A operação foi assessorada pelo escritório Madrona Fialho Advogados e pela BR Partners, e sua conclusão ainda depende ainda da aprovação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A expectativa da Auren é de que a operação seja concluída ao longo do segundo semestre de 2024.

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