

A Automob (AMOB3) informou nesta quarta-feira (25) que o seu Conselho de Administração aprovou a proposta de grupamento de ações da empresa na proporção de 50 para 1. Agora o plano deve ser submetido à avaliação da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia (AGOE).
O processo de grupamento consiste em “juntar” vários papéis em um só para aumentar o preço unitário da ação. Empresas como Casas Bahia (BHIA3), Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3) realizaram essa operação nos últimos anos.
No início de fevereiro, a Automob anunciou ao mercado a intenção de realizar um grupamento, após receber uma notificação da B3 sobre a cotação das suas ações, que vêm sendo negociadas abaixo de R$ 1 desde que estrearam na Bolsa brasileira, em dezembro de 2024. Atualmente, os papéis estão cotados a R$ 0,27.
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Por meio da proposta apresentada pela companhia, será realizado o grupamento das atuais 1.894.302.852 ações da Automob, na proporção de 50 para 1, sem modificação da cifra do capital social. Após a conclusão do processo, o capital social da empresa permanecerá no montante de R$ 2.513.816.994,58 e passará a ser dividido em 37.886.057 ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.
A realização do grupamento, de acordo com a companhia, busca contribuir para a adequação do patamar de cotação das ações, em linha com o Regulamento de Emissores da B3, evitando, assim, que oscilações irrisórias possam representar percentuais elevados. A medida também tem como objetivo reduzir a volatilidade das ações.
A empresa informou ainda que o presidente do seu Conselho de Administração convocou a AGOE para submeter ao exame, discussão e deliberação dos acionistas da companhia a proposta de grupamento e a consequente alteração do Estatuto Social.
“A companhia manterá seus acionistas e o mercado devidamente informados a respeito dos temas abordados no presente fato relevante, nos termos da legislação e da regulamentação aplicáveis”, destacou, por fim, a Automob.
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