

O Grupo Azzas (AZZA3) registrou lucro líquido recorrente de R$ 283,7 milhões no segundo trimestre de 2025, alta de 81,7% na comparação anual.
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O Grupo Azzas (AZZA3) registrou lucro líquido recorrente de R$ 283,7 milhões no segundo trimestre de 2025, alta de 81,7% na comparação anual.
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O resultado foi impulsionado tanto pela melhora operacional quanto por um ganho contábil: no segundo trimestre, a companhia parou de provisionar impostos (IRPJ e CSLL) sobre subvenções de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e reverteu provisões feitas no trimestre anterior, o que acrescentou R$ 63,9 milhões ao lucro.
O lucro contábil, por sua vez, saltou 408,2% na mesma base de comparação, para R$ 537,7 milhões. Enquanto isso, a receita líquida consolidada somou R$ 2,9 bilhões no período, crescimento de 4,8% em relação a igual período de 2024.
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Já o Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) ajustado (recorrente) totalizou R$ 535,6 milhões, alta de 9% ante um ano antes. A margem Ebitda ficou em 18,5%, com expansão de 0,7 ponto porcentual. Na visão antes dos efeitos do IFRS-16, o Ebitda ajustado foi de R$ 461,4 milhões, com margem de 15,9%.
Apesar de um ambiente macroeconômico ainda desafiador e da performance abaixo do planejado em algumas unidades de negócio, o presidente da companhia, Alexandre Birman, afirma que a companhia avançou em frentes estruturantes e preparou o Grupo para um novo ciclo de crescimento sustentável. “A palavra-chave do trimestre foi eficiência. Controlamos despesas, melhoramos processos e protegemos margem”, afirmou.
Entre as unidades de negócio, o destaque do Grupo foi a Vestuário Feminino, cuja receita bruta cresceu 20,1% no trimestre, puxada pelas marcas Farm e Animale, tanto no Brasil quanto no exterior.
A unidade Vestuário Democrático, que abriga a Hering, cresceu 7,3% com forte desempenho das megastores (+24,2%), enquanto a Vestuário Masculino avançou 11,5%, apoiada nas franquias e no canal multimarcas. Já a divisão alçados & Acessórios teve desempenho mais fraco, com alta de apenas 0,7%, afetada principalmente pelas marcas Vans e Schutz.
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Ao final do segundo trimestre, a Azzas (AZZA3) teve uma posição de caixa de R$ 823,2 milhões e dívida líquida de R$ 2 bilhões, resultando em uma alavancagem de 1,3 vez (Dívida Líquida/EBITDA Recorrente LTM pré IFRS 16), que permanece estável em relação ao trimestre anterior. O capex, por sua vez, totalizou R$ 94,2 milhões no período, uma redução de 24,3%.
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