O Goldman Sachs ajustou suas estimativas para a Azzas (AZZA3) e alterou o preço-alvo das ações da empresa, levando em consideração a fusão recente a Arezzo e Soma e os resultados reportados no segundo trimestre.
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Em relatório, os analistas Irma Sgarz e Felipe Rached avaliam que, neste ponto, estão unindo ambas as operações sob Azzas, mas ainda adotam uma postura relativamente conservadora em termos de receitas/sinergias operacionais que incorporaram.
“Embora vejamos espaço para tais sinergias, procuramos os resultados iniciais do processo de integração, cujo sucesso pode abrir caminho para a disposição dos investidores em pagar pelo potencial total de sinergia (cerca de 10% da capitalização de mercado). Além disso, vemos um aumento significativo no preço atual das ações, mesmo antes de incorporar a fusão”, afirmam no documento.
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Os profissionais destacam que a dimensão desta vantagem depende inevitavelmente do nível de imposto sobre o rendimento em que a empresa consolidada irá incorrer no futuro, o que permanece uma incógnita, dizem.
“Os nossos números consideram que cerca de metade do benefício fiscal dos subsídios ao investimento permanecerá em vigor no futuro, para além do benefício fiscal gerado por uma taxa de pagamento de juros sobre capital próprio de cerca de 50% nos próximos anos”, escreve o Goldman.
O banco calcula as ações da Azzas sendo negociadas a 9,3 vezes a relação entre preço e lucro em 2025, um desconto de cerca de 20% em relação à média das ações de varejo discricionárias do Brasil. O preço-alvo fixado pela casa é de R$ 46,50, o que representa um potencial de valorização de 59,1% sobre o último fechamento, reiterando recomendação de compra.