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Por que o Itaú BBA elevou a recomendação da B3 (B3SA3) para compra?

Banco acredita que ações da B3 podem subir mais de 25% até o fim de 2024

Por que o Itaú BBA elevou a recomendação da B3 (B3SA3) para compra?
(Foto: Adobe Stock)

O Itaú BBA elevou sua classificação das ações da B3 (B3SA3) de neutro para outperform (desempenho acima da média do mercado), mostra relatório enviado à imprensa na noite desta quinta-feira (4). A nova classificação é equivalente à compra.

Segundo os analistas, a mudança acontece pelo fato da ação estar barata após queda de 18% no acumulado do ano. “Tentamos evitar mudanças nas classificações dos ativos apenas com base no preço da ação. Todavia, há muitos indícios de que o pior já foi precificado no papel”, disseram Pedro Leduc, William Barranjard e Mateus Raffaelli, que assinam o relatório do Itaú BBA.

Eles comentam que há sinais de que os lucros da companhia já atingiram o menor valor possível no quarto trimestre de 2023 e que a empresa terá uma melhora no balanço em 2024. “Esperamos um lucro de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre de 2024, crescimento de 6% na comparação com o lucro do quarto trimestre de 2023”, detalham os analistas.

Nem tudo são flores para a B3

Embora o Itaú BBA esteja otimista com a ação, os analistas dizem que os preços e custos ainda não quebraram uma tendência negativa no longo prazo, principalmente em relação à criação da plataforma de quitação de dívidas do programa do governo federal, o Desenrola.

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A B3 foi a criadora da plataforma para o governo Lula. O serviço, no entanto, ainda não retornou o esperado. “Os caminhos do negócio de dados estão demorando mais tempo para amadurecer. A concorrência potencial de empresas que podem ser a nova Bolsa está presente cada vez mais nas manchetes dos jornais, o que pode preocupar a companhia”, explicam Leduc, Barranjard e Raffaelli.

Por causa desses fatores, os analistas do BBA têm a ação do BTG Pactual (BPACA11) como a favorita do setor. Ainda assim, eles recomendam compra para B3 com preço-alvo de R$ 15 para o fim de 2024, uma potencial alta de 25,3% na comparação com o fechamento de quinta-feira (4), quando a ação encerrou o pregão a R$ 11,97.