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Itaú BBA reduz preço-alvo do Carrefour (CRFB3); veja recomendação

O Itaú BBA analisou mais detalhadamente as principais tendências de curto prazo para a empresa

Itaú BBA reduz preço-alvo do Carrefour (CRFB3); veja recomendação
Loja Carrefour Express. (Foto: DANIEL TEIXEIRA/ ESTADÃO)

O Itaú BBA atualizou as estimativas para o Carrefour (CRFB3) e analisou mais detalhadamente as principais tendências de curto prazo para a empresa. A integração com BIG tem sido um obstáculo para o papel ultimamente, e apesar das realizações do primeiro semestre (ou seja, a conclusão das conversões da bandeira), o impulso operacional para o ativo permanece suave, na avaliação do banco.

“Isso combinado com ventos contrários relacionados ao cenário macro e uma base de comparação difícil provavelmente se traduzirá em outro trimestre de números fracos”, diz o Itaú BBA, que reduziu o preço-alvo para o Carrefour de R$ 11,4 para R$ 10,3, mantendo a recomendação market perform na ação, que está sendo negociada a 12,9 vezes P/E 2024. “Preferimos ficar à margem”.

O Itaú BBA pontua que o cenário macroeconômico desfavorável e o ambiente competitivo mais feroz pressionam a companhia. “A inflação de alimentos desacelerou ainda mais no terceiro trimestre e provavelmente afetará o momentum de vendas do Carrefour. O ambiente macro global continua a ser um desafio e ainda não vemos sinais claros de que os consumidores aumentem as compras. Além disso, acreditamos que a deterioração do ambiente competitivo também tem afetado a produtividade das lojas ultimamente. Além da base de comparação difícil para o terceiro trimestre (notavelmente desafiador para a divisão de varejo), esperamos números de vendas suaves para o Carrefour no curto prazo”, projeta.

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A casa avalia ainda que as pressões relacionadas à integração BIG provavelmente persistirão no curto prazo. “Uma parte crítica do processo de integração (ou seja, as conversões de bandeiras) foi concluída, mas ainda há uma longa jornada pela frente. Além do amadurecimento das lojas convertidas, o impulso operacional suave para o negócio de supermercados legados do BIG requer uma reviravolta significativa. Apesar da esperada melhoria nos níveis de rentabilidade com a conclusão do plano de conversão, a situação permanece desafiadora no curto prazo e há pouca visibilidade no momento de uma recuperação mais concreta”, diz.

Por fim, o BBA conclui que a visão sobre os pontos fortes da empresa e sua capacidade de sustentar sua posição como um dos líderes no setor de varejo de alimentos brasileiro permanece inalterada, mas os desafios relacionados à integração do BIG os levaram a adotar uma visão mais cautelosa sobre o Carrefour ultimamente.

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