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![Banco Central
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O Banco Central alterou as regras de acesso aos sistemas da autarquia que contêm dados de pessoas físicas e jurídicas. Isso inclui o Registrato – banco de informações sobre a vida financeira do cidadão – e o Sistema de Valores a Receber (SVR), em que é possível consultar se há dinheiro esquecido em bancos. As mudanças passam a valer a partir desta quinta-feira (13).
Agora o acesso às plataformas continuará a ser feito com a conta gov.br nível prata ou ouro, mas exigirá que o usuário tenha a verificação em duas etapas habilitada. Para ativar essa opção, o cidadão deve instalar no seu celular o aplicativo gov.br, disponível na Google Play e na App Store.
O próprio app orienta a forma de liberar a funcionalidade. No primeiro acesso, o dispositivo usado será vinculado à conta gov.br do cidadão. Lembrando que só pode haver um único dispositivo vinculado por vez. Também será necessária a realização da validação facial para a configuração da verificação em duas etapas.
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Ao ativar esta funcionalidade, sempre que o usuário acessar algum serviço com a conta gov.br, será necessário inserir um código de acesso gerado no aplicativo. “Com a configuração de acesso em duas etapas, o usuário aumenta a segurança dos seus dados e amplia a proteção de suas informações”, destaca o Banco Central em nota.
Registrato
Ao acessar o Registrato, o cidadão consegue conferir suas informações financeiras pessoais de forma rápida e simples. Atualmente, são cinco relatórios: de Contas e Relacionamentos (CCS), de Empréstimos e Financiamentos (SCR), de Chaves Pix, de Cheques sem Fundo (CCF) e de Câmbio e Transferências Internacionais. Especialistas afirmam que o sistema pode ajudar, inclusive, na hora de preencher a declaração do Imposto de Renda (IR).
Sistema de Valores a Receber (SVR)
No SVR, o usuário pode consultar se ele, sua empresa ou uma pessoa falecida tem dinheiro esquecido em algum banco, consórcio ou outra instituição. Caso tenha, o sistema também traz orientações sobre como solicitar o valor.
Vale destacar que a mudança na forma de acesso não afeta a consulta pública ao SVR no Banco Central, que continua igual. Ela representa a verificação inicial por meio da qual o cidadão pode conferir se tem algo a receber, sem, no entanto, conseguir ver maiores detalhes sobre o dinheiro, como sua origem ou valor. Para realizá-la, basta informar o CPF e a data de nascimento da pessoa física ou o CNPJ da empresa e a data de sua criação.