O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta quarta-feira (13) que aprovou a distribuição de R$ 2.758.680.166,26 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP), relativo ao terceiro trimestre de 2024. O valor por ação corresponde a R$ 0,48330421704.
A quantia será paga no dia 6 de dezembro deste ano, tendo como base a posição acionária de 25 de novembro de 2024, sendo as ações negociadas “ex-JCP” (sem direito aos proventos) a partir de 26 de novembro.
De acordo com a instituição, o crédito será por conta corrente, poupança-ouro ou por caixa. Os acionistas cujos cadastros estejam desatualizados terão suas remunerações retidas até a efetiva regularização de seus registros em uma das agências do BB. A regularização cadastral poderá ser efetuada mediante a apresentação de documento de identidade, CPF e comprovante de residência, se pessoa física,
ou estatuto/contrato social e prova de representação, se pessoa jurídica.
Aos acionistas com ações custodiadas na Central Depositária da B3, os valores serão pagos à entidade, que os repassará aos acionistas titulares, por meio de seus respectivos agentes de custódia. No caso do JCP, haverá retenção de imposto de renda de 15% na fonte, de acordo
com a legislação vigente. Os acionistas dispensados da referida tributação deverão comprovar esta condição até 27 de novembro em uma das agências do BB.
Balanço do terceiro trimestre de 2024
O banco encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 9,515 bilhões, um aumento de 8,3% em relação ao mesmo período de 2023. Em relação ao segundo trimestre, o resultado da instituição cresceu 0,1%.
O balanço do BB mostrou um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) de 21,1% no trimestre, queda de 0,14 ponto percentual em base anual e de 0,46 ponto percentual em três meses. No ano consolidado, foi de 21,5%, alta 0,15 ponto percentual em um ano.
A carteira do Banco do Brasil cresceu 13,0% em um ano, para R$ 1,205 trilhão. O número foi puxado pelos segmentos de pessoa jurídica e agronegócio, que tiveram alta de 13,5% e 13,7% em 12 meses, respectivamente. Cerca de um terço da carteira da instituição é destinada ao agronegócio, segmento que historicamente tem inadimplência mais baixa.