O BTG Pactual (BPAC11) entregou resultado positivo no segundo trimestre, segundo avaliação do BB-BI, com lucro líquido recorrente de R$ 2,6 bilhões, equivalente a um ROAE trimestral anualizado de 22,7%. Segundo banco, o resultado foi favorecido pela expansão de receitas em praticamente todas as frentes de negócio, que culminaram no registro de mais um trimestre de receitas e lucro líquido recordes, mesmo diante de um cenário ainda árido para o segmento Banco de Investimentos no período.
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Em relatório, o analista Rafael Reis, destaca que após as boas entregas no primeiro trimestre, com as receitas das diversas linhas de negócios compensando o fraco momento da parte de Banco de Investimentos, o BTG volta no segundo trimestre a apresentar seu agora tradicional combo de expansão com rentabilidade, se beneficiando parcialmente de um ligeiro aquecimento do mercado de capitais no apagar das luzes do primeiro semestre, dando a entender que o segundo semestre promete ser ainda melhor.
Os destaques, na leitura do profissional, ficaram por conta das linhas Corporate Lending (crédito PJ), que se expandiram 7% ante base trimestral e 46% na comparação anual, incluindo uma carteira de crédito que escalou 7,3% trimestre a trimestre e 30,7% ante um ano; Sales and Trading, que registrou recorde, beneficiada pela expansão de receitas de clientes e alocação eficiente de capital, além de Asset e Wealth Management, que se expandiram não apenas graças às novas captações, mas à valorização do mercado no período, a despeito das baixas taxas de performance.
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“Quando olhamos para os custos, vemos que a expansão cobra seu preço, mas, apesar da alta de 23% das despesas no comparativo anual, incluindo aumento de quadro de colaboradores, vemos que o índice de eficiência permanece estável tanto na base trimestral quanto na anual, em 39%”, observa.
O analista informa que incorporou novas premissas, baseadas nos resultados fortes dos últimos trimestres, e reduziu o custo de capital próprio refletindo a melhora no ambiente macro vista recentemente, com impacto no valuation. Com isso, o BB-BI manteve recomendação de compra e introduziu novo preço-alvo de R$ 35,20 para o final de 2024, o que representa um potencial de valorização de 15,8% frente ao preço atual do papel.