O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, admitiu há pouco que, com o ciclo de alta de juros, há uma tendência gradual de alta da inadimplência das famílias após um longo período de estabilidade em níveis historicamente baixos. A taxa de inadimplência nas operações de crédito livre com os bancos passou de 3,4% para 3,5% de março para abril, informou hoje o Banco Central. Em fevereiro, era de 3,3%. Para as pessoas físicas, a taxa de inadimplência passou de 4,9% para 5,0% de um mês para o outro. No caso das empresas, se manteve em 1,7% no período. Em fevereiro, as taxas eram de 4,7% e 1,5%, nessa ordem.
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Rocha destacou ainda que o endividamento das famílias oscilou no 1º trimestre nos níveis recordes da série. O endividamento das pessoas físicas com o sistema financeiro fechou março em 52,7%, mesmo porcentual de fevereiro. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 33,2% no terceiro mês do ano, ante 33,1% no mês anterior. Em janeiro, os porcentuais eram de 52,8% e 33,2%, respectivamente.