• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Tempo Real

Compra do Master vetada: saiba por que ativos do banco eram vistos como de alto risco

Decisão técnica do Banco Central levou ações do BRB (BSLI3) a forte queda e reacendeu debate sobre descasamento de ativos e passivos no Master

Por Isabela Ortiz

04/09/2025 | 15:28 Atualização: 04/09/2025 | 15:28

Banco Central vetou a compra do Master pelo BRB, expondo riscos no modelo de negócios baseado em ativos de baixa liquidez. (Foto: Adobe Stock)
Banco Central vetou a compra do Master pelo BRB, expondo riscos no modelo de negócios baseado em ativos de baixa liquidez. (Foto: Adobe Stock)

O veto do Banco Central (BC) à compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) expôs fragilidades que já vinham sendo levantadas por analistas sobre o modelo de negócios do Master. A decisão, tomada em caráter técnico, repercutiu fortemente no mercado: as ações do BRB (BSLI3) caem 4,49% no pregão, às 14h54. Ainda assim, para especialistas, o movimento reforça a solidez regulatória do sistema financeiro brasileiro.

Leia mais:
  • Operação Carbono Oculto: Ministério Público nega envolvimento da Genial Investimentos em operação da PF
  • Ações substitutas para Banco do Brasil: 13 oportunidades com dividendos e resiliência para sua carteira
  • Fundos do Banco Master compraram capital relevante do BRB sem divulgar ao mercado
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Segundo Hudson Bessa, especialista em Mercado Financeiro na FIPECAFI, a raiz do problema está no descasamento entre ativos e passivos. “O Master captava recursos a partir da venda de CDBs [Certificado de Depósito Bancário], que são títulos de prazo definido, geralmente de um a dois anos, exigíveis na data do vencimento. Ou seja, o investidor cobra o saque e o banco precisa pagar”, explica.

O ponto crítico é que, em vez de aplicar esses recursos em operações de crédito mais líquidas e previsíveis, o Master direcionava grande parte para ativos de liquidez duvidosa.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Na prática, o banco se concentrou em precatórios – dívidas judiciais que o governo precisa quitar, mas cujo pagamento pode ser adiado indefinidamente.

O coordenador de Produtos da InvestSmart XP, Rafael Bellas, reforça que “mais de 80% da carteira de precatórios do banco era composta por ativos de alto risco, ainda pendentes de decisões judiciais, o que dificultava a determinação de seu valor real e de seus prazos de vencimento”.

Disputas judiciais podem se arrastar por anos, lembra ele, e resultar em valores diferentes dos inicialmente previstos, agravando a dificuldade de precificação.

  • O que são precatórios?

“Quando você resolve comprar precatórios, que são ativos de baixa liquidez, já cria uma assimetria e um risco de descasamento entre ativos e passivos”, afirma Bessa. Ele lembra que a situação se agrava porque os precatórios variam conforme a esfera de origem (federal, estadual ou municipal), e governos frequentemente postergam os prazos de pagamento.

Bellas acrescenta que ativos com essas características “não possuem um mercado secundário líquido. Ou seja, não há compradores dispostos a adquiri-los facilmente, o que os torna difíceis de converter em dinheiro rapidamente”.

  • Como ficam os CDBs do Master com a negativa do Banco Central para a venda ao BRB? Confira as opções do investidor agora

Além disso, o Master ampliou sua exposição a fundos de participação em empresas emergentes (FIPs) e até a investimentos em setores como oncoclínicas. Embora esses ativos possam ter potencial de valorização, são difíceis de converter em caixa rapidamente. O especialista pontua:

Esse não é o caminho normal de um banco médio. O modelo tradicional é captar via CDB e emprestar em crédito, com prazos e garantias mais bem definidos.

Bellas vai além e lembra que o banco adotava uma estratégia agressiva de captação, oferecendo CDBs com remuneração muito acima da média do mercado, chegando a 140% do CDI. “Essa prática, embora tenha impulsionado o crescimento do Master, gerou um passivo de curto prazo muito elevado e preocupações sobre a sustentabilidade do modelo de negócio”, afirma.

A percepção de risco que persegue o Master

Esse desvio de estratégia aumentou a percepção de risco sobre o banco. De acordo com dados do mercado, os CDBs do Master chegaram a representar cerca de 42% da liquidez do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que ampliava a preocupação regulatória. Bessa observa:

No limite, o que acontece em bancos médios é captar via CDB e, para crescer, entrar em públicos que você não conhece. O resultado costuma ser inadimplência alta. No caso do Master, foi além disso: houve uma concentração em ativos de difícil precificação.

Rafael Bellas complementa que a própria cobertura do FGC, ao assegurar depósitos de até R$ 250 mil por CPF, pode estimular esse tipo de estratégia de captação mais agressiva. “O problema é quando um único banco concentra depósitos em volume muito elevado, pois surge um potencial de estresse para o próprio FGC em caso de dificuldades, ampliando a preocupação com a estabilidade do sistema.”

  • Caso Banco Master leva CMN a mudar regras do FGC que podem limitar CDBs a 120% do CDI; veja como isso afeta a renda fixa

BC reprovou, Master dançou

O Banco Central, portanto, rejeitou a operação de compra pelo BRB para evitar um potencial risco sistêmico. Segundo o coordenador de Produtos da InvestSmart XP, mesmo com a possibilidade de segregar parte dos ativos problemáticos, havia o temor de que o BRB acabasse responsabilizado pelos problemas de liquidez do Master – o que poderia comprometer a solidez do banco estatal e, em última instância, do sistema financeiro.

Publicidade

A decisão, embora tenha provocado volatilidade no mercado, foi recebida positivamente por economistas e analistas da Faria Lima, que elogiaram a postura técnica da autarquia. Como explica esta matéria do E-Investidor.

Para os investidores, a recomendação é de cautela: quem possui ações do BRB deve se preparar para um período de instabilidade, enquanto os detentores de CDBs do Master precisam estar atentos aos limites de cobertura do FGC (R$ 250 mil por CPF).

  • Reag (REAG3) confirma compra de CDBs do Banco Master em meio à Operação Carbono Oculto

O caso é um alerta para os limites da agressividade no setor bancário. “Quando o banco ultrapassa os limites prudenciais que o mercado utiliza, seja pela concentração excessiva em ativos ilíquidos ou pelo descasamento entre captação e aplicação, o risco deixa de ser apenas do banco e passa a afetar todo o sistema de proteção”, conclui Hudson Bessa, especialista em Mercado Financeiro na FIPECAFI.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Banco de Brasília (BSLI4)
  • banco master
  • brb
  • Conteúdo E-Investidor
Cotações
20/10/2025 0h00 (delay 15min)
Câmbio
20/10/2025 0h00 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Dinheiro de aposentados do Rio foi usado para financiar o Banco Master, diz tribunal

  • 2

    O elo mais fraco do mercado: por que o investidor minoritário segue sem proteção no Brasil?

  • 3

    Consórcios além da contemplação: como brasileiros usam cotas para antecipar crédito e driblar juros

  • 4

    BBAS3 cotação hoje: o preço da ação do Banco do Brasil em tempo real

  • 5

    Ibovespa hoje: Raízen (RAIZ4) salta 9%; Prio (PRIO3) sobe com retomada de Peregrino

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Timemania: veja os times de futebol de SP que você pode apostar
Logo E-Investidor
Timemania: veja os times de futebol de SP que você pode apostar
Imagem principal sobre o Loteria Federal: saiba quais são as suas chances de ganhar
Logo E-Investidor
Loteria Federal: saiba quais são as suas chances de ganhar
Imagem principal sobre o Timemania: veja os times de futebol do RJ que você pode apostar
Logo E-Investidor
Timemania: veja os times de futebol do RJ que você pode apostar
Imagem principal sobre o Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na Enricou?
Logo E-Investidor
Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na Enricou?
Imagem principal sobre o Quem recebe Bolsa Família tem direito ao Gás do Povo? Entenda
Logo E-Investidor
Quem recebe Bolsa Família tem direito ao Gás do Povo? Entenda
Imagem principal sobre o Desligar esses aparelhos pode fazer a diferença na sua conta de luz
Logo E-Investidor
Desligar esses aparelhos pode fazer a diferença na sua conta de luz
Imagem principal sobre o Novo modelo de crédito imobiliário: como medida facilita a compra da casa própria?
Logo E-Investidor
Novo modelo de crédito imobiliário: como medida facilita a compra da casa própria?
Imagem principal sobre o Por que o INSS suspendeu programa de redução de fila? Entenda
Logo E-Investidor
Por que o INSS suspendeu programa de redução de fila? Entenda
Últimas: Tempo Real
Calendário econômico da semana: IPCA-15 no Brasil e CPI nos EUA podem mexer com juros; veja datas e horários dos principais indicadores
Tempo Real
Calendário econômico da semana: IPCA-15 no Brasil e CPI nos EUA podem mexer com juros; veja datas e horários dos principais indicadores

Semana também será movimentada por dados de atividade na Europa e no México, além do PIB da China; confira a agenda completa

19/10/2025 | 17h00 | Por Rafaela Navarro
Dividendos da semana: TIM (TIMS3) e Indústrias Romi (ROMI3) distribuem JCP aos acionistas
Tempo Real
Dividendos da semana: TIM (TIMS3) e Indústrias Romi (ROMI3) distribuem JCP aos acionistas

TIM e Romi distribuem JCP aos acionistas com pagamentos de até R$ 0,18 por ação

19/10/2025 | 17h00 | Por Rafaela Navarro
Rede D’Or (RDOR3) deve apresentar crescimento sólido no 3T25, avalia Itaú BBA
Tempo Real
Rede D’Or (RDOR3) deve apresentar crescimento sólido no 3T25, avalia Itaú BBA

Analistas projetam alta de 12% no segmento hospitalar e destacam expansão de leitos e melhora de margens

17/10/2025 | 17h26 | Por Wilian Miron
Retomada do Campo de Peregrino deve turbinar resultados da Prio (PRIO3) no 4T25, diz Ativa
Tempo Real
Retomada do Campo de Peregrino deve turbinar resultados da Prio (PRIO3) no 4T25, diz Ativa

Com a volta da operação após nove semanas de pausa, a corretora vê impulso na produção e reflexo positivo nas ações

17/10/2025 | 16h48 | Por Gabriela da Cunha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador