O Banco Central Europeu anunciou nesta quinta-feira (24) que vai restringir o acesso dos bancos à sua liquidez a partir de julho ao eliminar as regras de garantia excepcionalmente simples introduzidas no início da pandemia de coronavírus.
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A medida marca mais um passo para encerrar as regras extraordinárias de apoio que o banco implantou para amortecer o impacto econômico da Covid-19. O BCE já encerrou um esquema maciço de impressão de dinheiro e abriu as portas para sua primeira alta de juros em uma década.
Em um sinal de apoio contínuo aos membros mais fracos da zona do euro, no entanto, o BCE continuará a permitir que os bancos coloquem títulos do governo grego como garantia, apesar de sua classificação de crédito “junk”, e disse que se reserva o direito de fazê-lo sempre que achar necessário.
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De acordo com a decisão, o BCE removerá gradualmente as medidas que permitiram aos bancos tomar empréstimos com mais facilidade do banco central, inclusive em um momento de alto estresse do mercado em 2020, mobilizando garantias adicionais no valor de 240 bilhões.
O processo terminará em dezembro de 2024, quando a última parcela dos mais recentes empréstimos plurianuais do BCE, outra plataforma de sua resposta à pandemia, for paga.
“Esta eliminação gradual permite tempo suficiente para as contrapartes do Eurosistema se adaptarem”, disse o BCE em comunicado.