O bitcoin avançou nesta quarta-feira (25), com retorno do apetite por riscos seguindo o cessar-fogo no Oriente Médio, e na ausência de novas escaladas de tensões. Autoridades deram sinalizações de busca da diplomacia, enquanto versões sobre o efetivo comprometimento das capacidades nucleares do Irã são colocadas a prova.
Pouco depois das 16h00 (de Brasília), o bitcoin subia 2,09%, a US$ 107.632,33, e o ethereum recuava 0,29%, a US$ 2.427,13, de acordo com cotações da Binance.
O cessar-fogo entre Irã e Israel recolocou os investidores no clima de risco, com as ações perto de máximas históricas. Isso é uma boa notícia para o bitcoin – mas a criptomoeda também estava sendo impulsionada pela queda do dólar.
O índice DXY, que acompanha a moeda americana em relação a uma cesta de outras seis, caiu na terça-feira e agora está sendo negociado perto de sua mínima em um ano, após despencar em meio a preocupações de que tarifas e o principal projeto de lei tributária do presidente Donald Trump prejudiquem a economia americana. Qualquer saída do dólar tende a beneficiar o bitcoin, que os investidores em criptomoedas veem como uma proteção, além de uma forma alternativa de pagamento.
Um dos destaques do dia foi o testemunho do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, ao Comitê Bancário do Senado americano. Em relação aos stablecoins, Powell defendeu que, nos últimos dois anos, a indústria amadureceu e se tornou mais popular e convencional. Segundo ele, o BC está “analisando e retirando muitas orientações anteriores sobre criptomoedas”.