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Bitcoin volta a se aproximar dos US$ 100 mil e já acumula ganhos de 124% no ano

A criptomoeda ampliou o movimento de recuperação no Dia de Ação de Graças e na Black Friday

Bitcoin volta a se aproximar dos US$ 100 mil e já acumula ganhos de 124% no ano
O bitcoin é a maior criptomoeda em valor de mercado (Foto: Adobe Stock)

O bitcoin operava em alta nesta sexta-feira (29), ampliando sua recuperação no Dia de Ação de Graças e na Black Friday, novamente perto dos US$100 mil.

De acordo com a Binance, pouco antes das 17h (de Brasília), o bitcoin subia 1,87%, a US$ 97.127,52 e avançava na semana e no mês 3,4% e 37,8%, respectivamente. O ethereum tinha alta de 0,20%, a US$ 3.582,32, no mesmo horário, com ganhos de 17,2% na semana e 41% em novembro.

A segunda moeda digital em valor de mercado, o ethereum, tem uma alta de 55% no ano. O bitcoin, primeiro e maior criptoativo, dispara cerca de 127% em 2024. As criptomoedas se valorizaram após a vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA no início deste mês, com a expectativa de que um governo republicano reduzirá a regulamentação dos ativos digitais.

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Todavia, o preço do bitcoin estagnou perto dos seis dígitos. O menor volume de negociações por volta do Dia de Ação de Graças explica por que a criptomoeda não oscilou muito nos últimos dias, disse o analista da FxPro, Alex Kuptsikevich, em uma nota de pesquisa. É provável que seu preço fique entre US$ 92.000 e US$ 100.000 por algum tempo, e “somente um movimento para fora dessa faixa provocará volatilidade e sinalizará a direção do mercado a médio prazo”, acrescenta ele.

Neste fim de novembro, em que o bitcoin foi barrado na resistência psicológica dos US$ 100 mil, analistas enxergam que os ativos considerados “plataformas” para as finanças descentralizadas já podem capturar a liquidez do mercado. No caso do ethereum, a performance recente abaixo das expectativas pode estar criando uma demanda reprimida. “Esse potencial de valorização pode posicioná-lo como uma das grandes apostas para as próximas semanas”, aponta em relatório Israel Buzaym, especialista do Bitybank.

Com informações da Dow Jones Newswires