A BlackRock protocolou na quinta-feira (15) na Securities Exchange Comission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) um pedido para utilizar o bitcoin à vista como seu fundo de índice (ETF, na sigla em inglês), o que manteria a criptomoeda como ativo subjacente e rastrearia seu preço no lugar de contratos futuros.
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A Coinbase Global, alvo de recente escrutínio pela SEC, custodiaria as participações em bitcoin do fundo, de acordo com o documento. A BlackRock se recusou a comentar sobre o assunto.
Pelo menos uma dúzia de gestores de ativos já solicitaram ETFs de bitcoin e foram rejeitados pela SEC. O regulador argumentou que tais produtos são vulneráveis a fraudes e manipulação de mercado.
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O maior gestor de ativos do mundo avançando com um ETF de bitcoin é visto por alguns do setor como um endosso da criptomoeda, em um momento no qual a SEC está tomando medidas contra alguns de seus maiores players, incluindo a Coinbase. “Como líder geral da indústria, um ETF de bitcoin da BlackRock poderia reunir ativos significativos rapidamente, mesmo que apenas uma pequena porcentagem de ativos de criptomoeda fosse para ele”, disse o chefe de pesquisa da VettaFi, Todd Rosenbluth.
O pedido da BlackRock pode ser para facilitar um lançamento rápido, caso um tribunal decida contra as determinações anteriores da SEC em proibir o uso de bitcoins como ETFs, acrescentou Rosenbluth.
A Grayscale Bitcoin Trust, gestora de criptoativos que opera o maior ETF de futuros de bitcoin, é uma das empresas que estão processando a SEC para obter o direito de converter a criptomoeda em futuros. A Grayscale espera um veredicto no outono do Hemisfério Norte, embora uma decisão possa vir mais cedo.
Fonte: Dow Jones Newswires
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