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BofA eleva estimativa de preço-alvo da Camil (CAML3); veja quanto por ação

Contudo, o banco reitera a recomendação underperform para a empresa "dado o potencial de crescimento limitado"

BofA eleva estimativa de preço-alvo da Camil (CAML3); veja quanto por ação
Camil Alimentos. Foto: Paulo Pinto/AE

O Bank of America (BofA) elevou a sua estimativa de preço-alvo para as ações da Camil Alimentos (CAML3) de R$ 7,60 por ação para R$ 8,30 por ação, em relatório divulgado nesta sexta-feira (12). Na última quinta-feira (11), o papel da empresa encerrou em R$ 7,89. Apesar da expectativa de preço-alvo superior para a ação, o BofA reiterou a recomendação underperform (equivalente a venda) para as ações da empresa “dado o potencial de crescimento limitado”.

Os analistas do BofA atribuem a alta do preço-alvo da ação da fabricante à revisão das estimativas pelo próprio banco para os resultados da empresa. Para o ano fiscal de 2025, o BofA espera que a Camil alcance Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 1,04 bilhão ante expectativa de R$ 1,01 bilhão. Agora, o BofA espera uma margem Ebitda ajustada de 8% ante 7,9% da expectativa anterior. O lucro líquido é previsto em R$ 430 milhões, ante previsão anterior de R$ 356 milhões ao fim do ano fiscal de 2025.

O BofA avaliou que os resultados operacionais da empresa no terceiro trimestre de 2023, encerrado em novembro do ano passado, vieram em linha com o esperado pelo banco de investimentos. No período, a empresa obteve lucro líquido de R$ 143 milhões, queda de 2,8% ante igual período do ano passado. Já a receita líquida aumentou 15,5%, para R$ 3,004 bilhões, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 19,5% na mesma base comparativa. “A margem bruta no trimestre foi de 19,3%, 80 pontos abaixo do esperado pelo BofA e queda de 40 pontos base no trimestre. Embora os preços dos produtos de alto giro tenham subido dois dígitos em termos trimestrais, ficaram um pouco abaixo dos nossos e foram compensados pelos custos de aquisição ainda elevados do açúcar”, observou o BofA.

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Na avaliação do banco, a redução das despesas de vendas, gerais e administrativas (S&G&A) para 14,2% compensou parte do efeito da menor margem bruta. “Embora acreditemos que a redução de SG&A seja positiva, vemos espaço limitado para melhorias significativas no futuro, enquanto a expansão adicional da margem depende principalmente da recuperação da margem bruta”, apontaram os analistas do BofA.