Veículos da locadora Movida (FOTO:Movida/Divulgação)
O Bank of America (BofA) elevou o preço-alvo para a ação da Movida (MOVI3) de R$ 8,70 para R$ 10,00, o que representa uma queda de cerca de 4% ante a cotação desta terça-feira (11). A mudança ocorre diante da expectativa de maior produtividade da frota e as estimativas atualizadas.
A recomendação Neutra foi mantida, considerando o equilíbrio entre risco e retorno.
O banco considerou o balanço do terceiro trimestre de 2025 (3T25) da companhia como sólido, ao reportar lucro de R$ 70 milhões. O resultado foi impulsionado pela redução de custos do aluguel de veículos, menores despesas financeiras e alíquota de imposto favorável.
Apesar do avanço, o banco manteve cautela quanto à sustentabilidade desses motores de curto prazo. Rogerio Araujo, Gabriel Frazao e Joao Andrade afirmam ainda, em relatório, que há três fatores que apoiaram os ganhos no período que tendem a não ser recorrentes.
O primeiro foi a economia de R$ 33 milhões em custos e despesas administrativas no segmento de locação, dos quais R$ 19 milhões vieram de créditos de PIS/Cofins acima da alíquota de 9,25%. Assim, a linha “outras despesas/receitas operacionais” ficou negativa em R$ 13 milhões.
O segundo ponto trazido pelo BofA é a despesa financeira R$ 30 milhões menor que a prevista na visão dos analistas, sendo R$ 27 milhões ligados, possivelmente, a ganhos com recompra de títulos da dívida.
O terceiro diz respeito à taxa efetiva de imposto ficou em 19%, enquanto o BofA projetava aproximadamente 28%, adicionando R$ 31 milhões ao lucro líquido graças ao reconhecimento antecipado da dedutibilidade de juros sobre capital próprio (JCP).
Publicidade
O Bank of America (BofA) ressalta ainda que a frota da Movida (MOVI3) diminuiu 1,3% em relação ao trimestre anterior, resultando em um capex (investimento em bens de capital) líquido negativo de R$ 0,4 bilhão.
Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast