As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta quarta-feira, deixando para trás o tom positivo do início do pregão, à espera dos últimos números de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, que têm forte influência na trajetória da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Investidores também digerem dados de inflação da Alemanha, maior economia da Europa, e da China.
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Às 6h47 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha alta marginal de 0,01%, a 482,76 pontos.
Nas próximas horas, os EUA divulgam o relatório de outubro do CPI, que tem se mantido persistentemente elevado num momento em que o Fed já começou a retirar estímulos monetários, por meio do processo conhecido como tapering.
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Durante a madrugada, foi confirmado que a taxa anual do CPI alemão atingiu 4,5% no mês passado, nível mais alto desde 1993. Já na China, o CPI anual mais do que dobrou em outubro, chegando a 1,5%, enquanto o PPI anual saltou para 13,5%, maior patamar em série histórica iniciada em 1996.
A inflação global vem ganhando força à medida que a economia mundial segue se recuperando dos impactos da pandemia de covid-19.
Também no radar hoje está um encontro da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, com o presidente dos EUA, Joe Biden, em Washington.
No horário acima, a Bolsa de Londres subia 0,46%, enquanto a de Paris caía 0,21% e a de Frankfurt recuava 0,12%. Já as de Milão e Madri avançavam 0,16% e 0,30%, respectivamente, mas a de a Lisboa cedia 0,10%.
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No câmbio, o euro se enfraquecia a US$ 1,1575, de US$ 1,1596 no fim da tarde de ontem, enquanto a libra recuava a US$ 1,3532, de US$ 1,3560 ontem.