As bolsas da Europa operam em alta firme nas primeiras horas do pregão desta terça-feira, após a divulgação de indicadores macroeconômicos positivos na China e na Alemanha. Investidores também reavaliam o risco da variante ômicron do coronavírus, em meio a sinais de que a cepa provoca casos leves da doença.
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Às 06h45 (de Brasília), o índice Stoxx 600, que reúne as principais ações da região, avançava 1,81%, a 477,18 pontos.
As exportações na China cresceram 22% em novembro ante igual mês de 2020, segundo informou hoje a Administração Geral das Alfândegas do país asiático. O resultado superou as expectativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que projetavam avanço de 16,1%.
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Na Alemanha, a agência oficial de estatísticas informou que a produção industrial no país avançou 2,8% em outubro ante setembro. O mercado esperava avanço mais tímido, de 1%.
Os dados fortes de duas das maiores economias do planeta contribuem para o clima favorável a ativos de risco. Sinais mais otimistas da severidade da ômicron também compõem o ambiente benigno nas mesas de operações.
Pesquisadores na África do sul, onde a cepa foi descoberta, relataram que os pacientes infectados com a ômicron apresentam sintomas menos graves do que os das mutações anteriores, de acordo com reportagem do jornal The New York Times.
Hoje, a GlaxoSmithKline informou que estudos preliminares sugerem que o tratamento de anticorpos desenvolvido pela farmacêutica retém eficácia contra a nova versão do vírus.
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No horário citado acima, a Bolsa de Londres subia 1,11%, Frankfurt ganhava 1,91% e Paris aumentava 1,98%. Já Milão registrava ganho de 1,35%, enquanto Lisboa aumentava 1,28% e Madri se elevava 0,96%. No mercado cambial, o euro recuava a US$ 1,1270, mas a libra se fortalecia a US$ 1,3263.