Por Sergio Caldas – As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com as da China e de Hong Kong sustentadas por promessas de mais apoio à economia chinesa e outras pressionadas por crescentes riscos de recessão nos EUA.
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Na China continental, o índice acionário Xangai Composto subiu 1,62%, a 3.320,15 pontos, interrompendo sequência de três pregões negativos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,08%, a 2.164,01 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng teve ganho de 1,26%, a 21.273,87 pontos. Ontem, o presidente chinês, Xi Jinping, reiterou o compromisso de ampliar esforços para que a segunda maior economia do mundo cumpra metas estabelecidas para este ano, inclusive a de crescer 5,5%, e minimizar os impactos da pandemia de covid-19.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei garantiu alta apenas marginal em Tóquio nesta quinta, de 0,08%, a 26.171,25 pontos, graças ao bom desempenho de ações de seguradoras, mas o sul-coreano Kospi caiu 1,22% em Seul, a 2.314,32 pontos, arrastado por papéis dos setores de transporte marítimo e de construção, e o Taiex recuou 1,12% em Taiwan, a 15.176,44 pontos.
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Preocupações de que os EUA possam entrar em recessão, diante da disparada da inflação no país e da postura mais agressiva do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no aumento de juros, limitam o apetite por risco na região asiática.
Em testemunho no Senado americano, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse ontem ser possível apertar a política monetária sem causar recessão, mas admitiu a possibilidade de uma contração econômica. Hoje, Powell fala na Câmara dos Representantes.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul hoje, com a ajuda de ações financeiras e de tecnologia e consumo. O S&P/ASX 200 avançou 0,31% em Sydney, a 6.528,40 pontos.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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