As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira (17), com as da China, inclusive a de Hong Kong, impulsionadas por novas medidas do governo do país para ajudar seu enfraquecido setor imobiliário.
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Na China continental, os mercados reverteram perdas do começo do pregão depois de Pequim anunciar a flexibilização de regras hipotecárias e determinar que governos locais comprem moradias não vendidas. O índice Xangai Composto subiu 1,01%, a 3.154,03 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,18%, a 1.785,59 pontos.
Ações do setor imobiliário lideraram os ganhos, com saltos de 10% da Greenland Holdings, da Poly Developments & Holdings e da China Vanke.
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Igualmente animado com os novos estímulos de Pequim, o Hang Seng teve alta de 0,91% em Hong Kong, a 19.553,61 pontos, com destaque para o subíndice de imóveis (+5,3%). Horas antes do anúncio do governo chinês, dados haviam mostrado que as vendas de novas moradias do país sofreram um tombo anual de 31,1% entre janeiro e abril. Além disso, o preço médio de novas residências caiu em ritmo mais forte apenas em abril.
Outras pesquisas chinesas também revelaram desempenho melhor do que o esperado da produção industrial em abril, mas também fraqueza nas vendas do varejo.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 0,34% em Tóquio, a 38.787,38 pontos, sob o peso de ações de tecnologia e da área química, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,03% em Seul, a 2.724,62 pontos, pressionado por ações de transporte marítimo, semicondutores e defesa, e o Taiex cedeu 0,21% em Taiwan, a 21.258,47 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, influenciada principalmente por quedas em ações de tecnologia e do setor de saúde. O S&P/ASX 200 caiu 0,85% em Sydney, a 7.814,40 pontos.
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