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Bolsas da Ásia fecham em baixa com temores sobre pandemia

Investidores reagem à piora da pandemia em diversas partes do mundo devido ao avanço da variante delta

Bolsas da Ásia fecham em baixa com temores sobre pandemia
Operador na bolsa da Coréia do Sul verifica bolsas de valores globais - Foto: Pixabay

(Estadão Conteúdo) – As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, 19, diante da aversão a risco no exterior. Os investidores reagem à piora da pandemia de covid-19 em diversas partes do mundo devido ao avanço da variante delta, que é altamente contagiosa.

Em Pequim, havia também expectativa pela decisão de política monetária do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês). Na China continental, o índice Xangai Composto encerrou a sessão praticamente estável, em 3.539,12 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,1%, a 2.452,32 pontos.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng recuou 1,8% em Hong Kong, a 27.489,78 pontos, e o Kospi teve baixa de 1% em Seul, a 3.244,04 pontos, após a Coreia do Sul impor restrições mais rígidas a reuniões privadas em todo o país para tentar conter a cepa delta.

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“Os mercados da Ásia começaram a semana de forma negativa devido à preocupação com o rápido aumento dos casos globais da variante delta, bem como com uma perspectiva econômica de desaceleração”, afirma o analista-chefe de mercado da CMC Markets, Michael Hewson.

O Nikkei, por sua vez, caiu 1,3% no Japão, a 27.652,74 pontos. No fim de semana, os organizadores da Olimpíada de Tóquio informaram que dois atletas testaram positivo para a covid-19. Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho, após um reforço do lockdown no país para conter a onda de infecções por covid-19. O S&P/ASX 200 caiu 0,8% em Sydney, a 7.286,00 pontos.

Segundo analistas, a Indonésia, por sua vez, se tornou o novo epicentro da pandemia na Ásia. Os investidores também acompanharam uma queda nos preços do petróleo após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) chegar a um acordo para continuar com o aumento gradual da produção da commodity, em meio à retomada da demanda global e alta nos preços.

No começo do mês, uma reunião do grupo foi suspensa após um desentendimento entre a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, agora resolvido. Em reportagem, o Broadcast havia mostrado que analistas apostavam em uma resolução do impasse.

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Mais tarde, o mercado acompanhará a definição do PBoC sobre as taxas de juros usadas como referência no país para empréstimos de curto e longo prazo, chamadas de LPR. Em junho, o BC chinês manteve a LPR de um ano em 3,85% e a de cinco anos, em 4,65%. Recentemente, contudo, a autoridade monetária decidiu cortar a taxa do compulsório bancário.

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